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Lamine Yamal é acusado de contratar pessoas com nanismo para animar festa

Entidade divulgou nota repudiando atitude que classificou de discriminatória

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 14 de julho de 2025 às 10:06

Lamine Yamal
Lamine Yamal Crédito: Shutterstock

A comemoração dos 18 anos de Lamine Yamal, uma das maiores promessas do futebol espanhol, se transformou em alvo de polêmica e indignação pública. O jogador foi denunciado pela Associação de Pessoas com Acondroplasia e Outras Displasias Esqueléticas com Nanismo (ADEE) por, segundo a entidade, ter contratado pessoas com nanismo como parte da animação da festa.

A ADEE emitiu nota oficial em que condena o episódio e afirma que vai tomar medidas legais e sociais contra o que considera uma violação da dignidade humana. “A Associação anuncia que tomará ações legais e sociais para salvaguardar a dignidade destas pessoas, considerando que estes fatos ferem a legislação e também os valores éticos fundamentais de uma sociedade que pretende ser igualitária e respeitosa”, declarou a organização.

A legislação espanhola é clara ao proibir atividades recreativas que explorem pessoas com deficiência para fins de piada ou ridicularização. A lei dos Direitos das Pessoas com Deficiência estabelece que eventos com esse tipo de conteúdo ferem o respeito à dignidade humana.

A presidente da ADEE, Carolina Puente, criticou com firmeza o envolvimento de Yamal no episódio e destacou que a influência do atleta amplia a gravidade do caso. “Quando uma pessoa com influência social participa deste tipo de situação, o dano é ainda maior, porque transmite à sociedade, especialmente aos mais jovens, que a discriminação é aceitável. Devemos erradicar essa ‘coisificação’ da diferença e educar com respeito e igualdade”, afirmou.

Se o caso for considerado muito grave pelas autoridades, Lamine Yamal poderá ser condenado a pagar uma multa de até 1 milhão de euros, o equivalente a cerca de 6,5 milhões de reais na cotação atual. A repercussão do caso coloca em debate a responsabilidade social de figuras públicas, especialmente no que diz respeito ao respeito à diversidade e aos direitos das pessoas com deficiência.