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Pia Sundhage desabafa sobre demissão da Seleção feminina: 'Foi cruel'

Treinadora disse ver o Brasil com grandes chances de chegar à final em Paris-2024: 'Com toda certeza'

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2024 às 16:25

Pia Sundhage demitida pela CBF no final de agosto
Pia Sundhage demitida pela CBF no final de agosto Crédito: Thais Magalhães/CBF

Pia Sundhage ainda demonstra mágoa com a saída da Seleção Brasileira feminina. Cinco meses depois de ser demitida, a treinadora disse que ainda está "muito triste" com tudo o que ocorreu e chamou o processo de 'cruel' - ainda que não tenha dado muitos detalhes do que houve na reunião com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

"Para mostrar respeito sobre essa conversa. Sabe, você não está vencendo, você não vai continuar. Não foi o que foi dito naquela sala. Foi cruel. Três pessoas e o presidente. Para mostrar respeito por essa pequena reunião eu não vou revelar o que foi dito. Eu sinto muito e fico triste que aconteceu", falou, em entrevista ao ge.

A técnica também disse que queria continuar à frente da equipe amarelinha. Ela foi demitida no fim de agosto, após a eliminação precoce do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo de 2023. 

"Eu estava determinada a continuar e cumprir meu contrato e até as Olimpíadas. Primeiro de tudo, porque foi uma jornada fantástica. Aprendi muitas coisas em uma cultura diferente, com diferentes jogadoras. Claro que foi devastador que não marcamos gols (contra a Jamaica). Gostaria de ter continuado para provar que esse time é muito melhor quando se fala de resultados, deveriam vencer a Copa do Mundo. Continuar a analisar a Copa do Mundo porque estávamos tentando preparar para as Olimpíadas, o que precisávamos fazer e colocar mais horas (treinos) no ataque. Como você sabe, tive um encontro com o presidente (da CBF, Ednaldo Rodrigues) e ele só me demitiu", afirmou.

A Seleção começou a competição com goleada sobre o Panamá por 4x0, mas sofreu derrota para a França e, para se classificar, precisaria de uma vitória simples sobre a Jamaica. Mas ficou no empate sem gols e se despediu da competição.

"Claro, há detalhes. Fiquei me perguntando se poderia ter feito isso ou aquilo. Eu não iria colocar uma coisa sem ter certeza absoluta sobre isso. Teve o debate no banco, mandar a campo novas jogadoras. Fomos bem sucedidos anteriormente com isso quando jogamos contra o Canadá ou Inglaterra com substituições no final. É lógico e a resposta mais fácil seria "poderíamos ter feito mais cedo". Mas você tem algumas crenças. Mantém as que marcaram gols no campo, dando quem sabe uma segunda chance. Não tenho "a coisa" que poderia ter feito. Talvez pequenas coisas", comentou.

Pia também foi questionada se acreditava que o Brasil tem possibilidades de chegar à final do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e disse ver a equipe com grandes chances de atingir esse objetivo.

"Eu realmente acredito que é possível, mas você também precisa de um pouco de sorte. Um pouco de sorte para continuar acreditando no que você está fazendo. Com toda certeza vou seguir o Brasil nas Olimpíadas porque eu realmente acredito que o Brasil tem grande chance de jogar a final de novo".