Retorno de Rezende e estreia de Arias aumentam opções do Bahia para o Ba-Vi

Rogério Ceni não deu pistas sobre o time que colocará em campo no Barradão

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Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 16:20

Rogério e elenco
Rogério Ceni diz que rotatividade aumenta a concorrência no elenco do Bahia Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

O Bahia se prepara para o primeiro Ba-Vi da temporada. Neste domingo (18), o Esquadrão encara o rival Vitória, às 16h, no Barradão, pela 7ª rodada do Campeonato Baiano. Para montar a equipe que tentará o triunfo fora de casa, o técnico Rogério Ceni ganhou mais opções.

Durante a vitória sobre o América-RN, Ceni promoveu a estreia do colombiano Santiago Arias. O jogador foi titular durante todo o confronto e marcou um gol. Arias recebeu elogios do treinador e agora disputa vaga com Gilberto e Cicinho na lateral direita.

Quem tinha o retorno esperado e também está à disposição para o clássico é o volante Rezende. O camisa 5 estava em tratamento de lesão no ligamento do joelho e não atuava desde a estreia da equipe principal contra o Jacobina no Baianão. Ele ganhou minutos no segundo tempo contra o América-RN e não será uma surpresa se aparecer entre os titulares no Ba-Vi.

O Esquadrão também ampliou o seu leque no ataque. Último reforço anunciado pelo clube, o centroavante Oscar Estupiñan ficou no banco contra o América-RN. Exista a expectativa pela estreia, mas Ceni optou por usar Everaldo no segundo tempo.

"Meu time tem uns 17 ou 18 caras que sempre jogam. Se me perguntar quem são os onze, eu não sei dizer. A grande virtude desse time é poder rodar sete, até oito jogadores neste início de campeonato. Isso dá energia para os jogadores", explicou Ceni.

De acordo com o treinador, a rotatividade neste início de ano tem aumentado a competitividade dentro do elenco, o que faz o Bahia ganhar.

"Eu cobro o que eu acho que os atletas podem me entregar. Acho que o mais importante é que todos têm tentado fazer. Estupiñan fez só alguns treinos, mas estamos tentando fazer ele entender como a gente joga. Ele me parece ter um bom entendimento tático. Acho que o uso de 18, 19 jogadores, faz com que todos se obriguem. Essa rotação faz com que eles se sintam pressionados, no bom sentido, a entregar mais a cada jogo. Vamos ser sinceros, no último jogo a gente não podia criar muitas oportunidades pelo estado do gramado. Em gramados melhores é mais fácil criar mais chances", completou.