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'Se jogadores tiverem personalidade e culhão, quem sabe a gente ganhe', diz Ceni sobre decisão contra o Fluminense

Bahia enfrenta o time do Rio, fora de casa, em disputa direta pelo G-5 do Brasileirão

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 07:21

Rogério Ceni
Rogério Ceni Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia

O treinador Rogério Ceni falou sobre as chances do Bahia garantir a última vaga direta para a Libertadores. O tricolor baiano enfrenta o Fluminense, no Maracanã, na rodada final do Brasileirão, em um confronto direto pelo G-5. O desempenho fora de casa do Bahia tem desanimado os torcedores, mas Ceni afirmou que "se eles (jogadores) tiverem personalidade e culhão, quem sabe a gente ganhe". A fala foi em coletiva após triunfo do Bahia contra o Sport, por 2 a 0, na Fonte Nova.

Falando da partida de ontem, Ceni afirmou que o time fez “tudo que podia” no primeiro tempo e deveria ter decidido a partida “com três ou quatro gols”, mas lamentou que o tricolor tenha voltado a sofrer com o velho problema da falta de precisão. Segundo ele, o Bahia “cria muito, domina o jogo, mas tem dificuldade na finalização” - algo evidente nas quase 30 chegadas à meta adversária. Mesmo assim, os gols de Rodrigo Nestor e Luciano Juba garantiram o triunfo e a luta pela vaga direta na fase de grupos da Libertadores segue aberta.

Bahia x Sport - 37ª rodada do Brasileirão por Rafael Rodrigues/EC Bahia

A pressão agora é total. “Eu lembro eles todo dia da diferença que é classificar direto para a fase de grupos ou para a pré-Libertadores”, afirmou Ceni, destacando que a pré em 2025 acontecerá em meio à disputa do Brasileirão, o que “muda tudo no planejamento”. Para ele, o time precisa repetir a postura das melhores atuações do ano e evitar “um comportamento como aquele da Copa do Brasil”, quando o Bahia foi dominado pelo Fluminense no Rio.

O técnico fez questão de reforçar que a única alternativa é vencer: “Empate não nos garante nada”. O discurso, no entanto, não ficou só na cobrança. Ele exaltou as conquistas do estadual e da Copa do Nordeste - “algo que não acontecia junto há uns 20 anos” - e também as boas fases vividas ao longo da temporada. Mas avisou que acomodação não tem espaço e que “trocas são importantes para revigorar a energia”.

Sobre o goleiro Danilo Fernandes, que anunciou a aposentadoria, Ceni admitiu que pensou em colocá-lo em campo, mas disse que “respeitou o jogo” porque o 2 a 0 não dava segurança para uma substituição simbólica. Revelou ainda que nem sabia da decisão do goleiro: “Fui surpreendido”. Mesmo assim, citou a importância do atleta no grupo e considerou possível que ele permaneça no Bahia em outra função.

Ceni também falou em evolução pessoal - “quero crescer todos os dias da minha vida” -, citou dificuldades físicas de alguns atletas veteranos, como Everton Ribeiro, e explicou por que não vê chance de escalar o meia em um 4-4-2 ao lado de Willian: “É pouca marcação, a gente perde o contra-ataque e ele não se sentiria bem por dentro”. Disse ainda que gol de falta virou raridade e que só aparece quem “chega mais cedo e repete”, lembrando que aprendeu a bater depois dos 17 e marcou “mais de 60 gols”.

O treinador voltou a afirmar que o time precisa mostrar mais personalidade diante do Fluminense, adversário que considera forte, competitivo e perigoso no meio-campo. “Vamos tentar reunir força e energia para encerrar bem esse momento”, disse.

Com a vitória sobre o Sport e a última cartada no Rio, o Bahia mantém vivo o sonho de voltar à Libertadores diretamente na fase de grupos. Agora, resta saber se, como pediu Ceni, o elenco terá a tal “personalidade e culhão” para isso.

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