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Veja quem são os jogadores de elite vítimas de esquema de desvio no FGTS

PF aponta desvio de R$ 7 milhões com uso de documentos falsos e participação de funcionários da Caixa

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 13 de novembro de 2025 às 11:05

Polícia Federal
Polícia Federal Crédito: Arquivo Agência Brasil

A Polícia Federal revelou, nesta quinta-feira (13), novos detalhes sobre o esquema milionário de desvio de valores do FGTS que atingiu grandes nomes do futebol. A investigação, que chegou à 3ª fase da Operação Fake Agents, mostra que atletas de renome nacional e internacional, além de ex-jogadores e técnicos, foram vítimas de fraudes articuladas por um grupo especializado.

De acordo com a PF, os criminosos teriam desviado cerca de R$ 7 milhões, utilizando documentos falsificados e pedidos fraudulentos de saque com o auxílio de funcionários da Caixa Econômica Federal.

Entre os alvos das fases anteriores está a advogada Joana Prado de Oliveira, que teria papel de destaque na organização. Ela está com a carteira da OAB suspensa.

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A advogada que se tornou alvo da PF

Figura conhecida no meio esportivo carioca, Joana Prado trabalhou por 12 anos no Botafogo, onde ingressou em 2003 e chegou ao cargo de diretora jurídica em 2007. Também atuou como auditora do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio e, atualmente, faz parte da Comissão de Direito Desportivo da OAB-RJ.

Segundo as investigações, sua influência no futebol facilitou o acesso a atletas e treinadores, que agora aparecem na lista de vítimas.

Jogadores e técnicos prejudicados

A PF identificou pelo menos dez vítimas com destaque no cenário esportivo. Entre elas, estão:

O técnico Oswaldo de Oliveira também detectou retiradas irregulares e procurou as autoridades. A PF afirma que há outros nomes de jogadores brasileiros e estrangeiros que ainda não foram divulgados.

Como funcionava o esquema

O ponto de partida da investigação foi uma conta aberta com documentos falsos em nome do jogador Paolo Guerrero, descoberta por um banco privado. Por meio dela, R$ 2,2 milhões foram desviados apenas do atleta peruano.

A partir desse caso, a PF mapeou uma rede de contas fraudulentas e solicitações irregulares de saque, com liberação facilitada em agências específicas da Caixa, localizadas na Tijuca, Ramos, Deodoro e no Centro do Rio.

Crimes e investigação

Os investigados podem responder por falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa.

A apuração é conduzida pela Unidade de Investigações Sensíveis da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (UIS/Delefaz), com apoio da área de inteligência da Caixa Econômica Federal.

Tags:

Polícia Federal Fgts