Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Estúdio Correio
Publicado em 30 de outubro de 2025 às 07:44
Com a chegada das mudanças de estação, principalmente nos períodos mais frios ou secos, as doenças respiratórias aumentam de forma significativa. Ambientes fechados, variações bruscas de temperatura, poluição e baixa umidade do ar criam o cenário ideal para a circulação de vírus e bactérias. >
Gripes, resfriados, bronquiolites, crises de asma, pneumonias e viroses respiratórias passam a fazer parte da rotina de clínicas, hospitais e serviços de emergência — afetando principalmente crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas. >
Gripe
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80% das doenças respiratórias agudas são causadas por vírus, e muitas delas poderiam ser prevenidas com cuidados simples no ambiente doméstico. >
Diana Serra,
médicaDoenças respiratórias sazonais
Gripes e resfriados comuns >
- Causa: vírus (Influenza, Rinovírus, entre outros) >
- Transmissão: gotículas de saliva, tosse, espirro e superfícies contaminadas >
- Sinais: coriza, dor de garganta, febre baixa, tosse leve, mal-estar >
Em geral, melhoram espontaneamente em alguns dias, com hidratação e repouso. >
Bronquiolite (bebês e crianças pequenas) >
- Causa: Vírus sincicial respiratório (VSR) — mais comum em outono/inverno >
- Sinais: respiração rápida, chiado, dificuldade para mamar, retrações na barriguinha ao respirar >
- Risco: pode evoluir rapidamente para falta de ar grave, exigindo internação >
Exige observação atenta e intervenção precoce.>
Pneumonia >
- Causa: vírus ou bactérias (pneumococo, principalmente) >
- Sinais: febre alta, tosse persistente, respiração ofegante, cansaço fácil, dor no peito, coloração azulada nos lábios >
- Risco: maior em idosos, imunossuprimidos e crianças pequenas >
Pode evoluir rápido e requer atendimento médico imediato. >
Crises de asma e alergias respiratórias >
- Causa: fatores ambientais, ácaros, fungos, pólen, poluição, fumaça, mudanças climáticas >
- Sinais: chiado, aperto no peito, tosse seca persistente, dificuldade para respirar >
- Risco: crises não tratadas podem levar a falta de ar intensa >
Reconhecer os sinais iniciais permite agir antes que a crise se agrave. >
- Ambientes fechados e mal ventilados >
- Mudanças bruscas de temperatura (ex.: sair do ar-condicionado para o calor intenso) >
- Baixa umidade do ar >
- Falta de higiene adequada das mãos >
- Vacinação incompleta >
- Exposição ao fumo passivo ou poluição doméstica >
Em casos de dificuldade respiratória: >
- Coloque a pessoa sentada e inclinada para frente, para facilitar a expansão pulmonar. >
- Afrouxe roupas apertadas e mantenha o ambiente ventilado. >
- Use medicação prescrita (bombinha ou nebulizador, quando indicado). >
- Evite automedicação com antibióticos ou xaropes sem orientação. >
- Observe frequência respiratória e coloração dos lábios. Se houver piora, acione imediatamente o serviço de emergência. >
- Ofereça líquidos com frequência, para evitar desidratação. >
- Mantenha a temperatura ambiente agradável — evite abafamento excessivo. >
- Use antitérmicos apenas com orientação médica. >
- Anote os horários e a evolução da febre, pois isso ajuda a equipe médica.>
Tosse seca e chiado → pode indicar crise asmática ou bronquiolite. >
- Tosse produtiva com catarro amarelado ou esverdeado → pode sugerir infecção bacteriana. >
- Tosse persistente noturna → comum em alergias. >
“Observar o padrão da tosse ajuda muito a diferenciar quadros leves de situações que exigem avaliação médica”, explica a Dra. Diana. >
✔️ Ventile a casa diariamente, mesmo nos dias frios. >
✔️ Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições. >
✔️ Evite exposição à fumaça de cigarro, incenso e frituras em ambientes fechados. >
✔️ Mantenha a vacinação em dia, incluindo Influenza e Covid-19. >
✔️ Use umidificadores ou bacias com água em períodos secos para melhorar a respiração noturna. >
✔️ Troque roupas molhadas ou suadas rapidamente, evitando choques térmicos. >
✔️ Não compartilhe utensílios como copos e talheres. >
Esses grupos têm menor capacidade de reagir a infecções respiratórias. Sinais como respiração acelerada, lábios arroxeados, recusa alimentar ou sonolência excessiva são alertas vermelhos e justificam atendimento médico imediato. >
Associado Vitalmed: 2202-8888 | 3450-8888 >
Associe-se à Vitalmed: 2202-8686 >
SAMU: 192 >
Corpo de Bombeiros: 193 >
As doenças respiratórias sazonais fazem parte da realidade brasileira, mas seus efeitos podem ser drasticamente reduzidos com prevenção, observação atenta e ação rápida. Famílias informadas conseguem identificar sinais precoces e evitar complicações. >
“Um ambiente bem cuidado e atitudes simples do dia a dia podem proteger quem mais amamos”, conclui a Dra. Diana Serra.>
Dra. Diana Serra é Responsável Técnica Vitalmed – CRM-BA: 11.414>
Este conteúdo não reflete a opinião do jornal Correio e é de responsabilidade do autor. >