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Estúdio Correio
Publicado em 25 de agosto de 2025 às 09:21
Ela não dói. Muitas vezes não dá sinais. E quando aparece, já pode ter causado sérios danos para coração, rins, olhos ou circulação. A diabetes mellitus, doença crônica que atinge cerca de 16 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde, é silenciosa, progressiva e muitas vezes subestimada.>
A boa notícia é que, com diagnóstico precoce, rotina saudável e acompanhamento médico, ela pode ser controlada. A má notícia, é que a falta de cuidado ainda faz milhares de vítimas por ano, inclusive entre pessoas que não sabem que têm a doença.>
“A maior parte das complicações que atendemos são de pacientes que descobrem o diabetes tardiamente ou abandonam o tratamento”, explica a clínica geral, Dra. Diana Serra, da equipe de atendimento móvel da Vitalmed, em Salvador. “E o que começa com uma glicemia alta pode evoluir para cegueira, amputações ou infarto,” destaca.>
Nos estágios iniciais, o diabetes pode passar despercebido. Mas há sinais importantes a observar:>
Sede excessiva>
Urina em grande quantidade e com mais frequência>
Fome frequente>
Cansaço constante>
Perda de peso sem explicação>
Visão embaçada>
Feridas que demoram a cicatrizar>
Formigamentos ou dormências, especialmente nos pés>
“O problema é que muitas pessoas acham que estão apenas cansadas ou comendo mal. Mas são os primeiros alertas do corpo. Se há histórico familiar, esses sintomas devem acender o sinal vermelho”, frisa.>
Em casos de hipoglicemia (queda brusca da glicose) ou hiperglicemia (aumento grave), o quadro pode se tornar emergencial. Confusão mental, tontura, desmaio, suor frio e até convulsões exigem resposta imediata.>
“Já atendemos pacientes inconscientes, com glicemia altíssima. A família achava que era uma crise nervosa ou cansaço. O tempo de resposta faz diferença entre vida e morte, ou entre sequelas graves e recuperação completa”, relata a médica da Vitalmed.>
1. Monitore sua glicemia regularmente – Mesmo sem diagnóstico confirmado, especialmente se há casos na família.>
2. Mantenha uma alimentação equilibrada – Reduza açúcar refinado, farinhas brancas e ultraprocessados. Invista em fibras, grãos integrais e frutas com moderação.>
3. Pratique atividade física – Caminhadas, dança, academia. Mexer o corpo ajuda a controlar a glicose.>
4. Realize exames periódicos – A dosagem de glicemia e o exame de hemoglobina glicada ajudam no acompanhamento.>
5. Não subestime os sinais – Se houver sintomas ou crises, ligue imediatamente para:>
- Associado Vitalmed: 2202-8888 | 3450-8888 (Associe-se à Vitalmed: 2202-8686)>
- SAMU: 192>
- Corpo de Bombeiros: 193>
Salve esses números no seu celular. Um atendimento rápido pode evitar internações ou até amputações.>
A diabetes não afeta só o indivíduo. Ela exige uma rede de cuidados. “Famílias que aprendem a cozinhar juntas, caminham com o parente e acompanham as medições, por exemplo, fazem toda a diferença no controle da doença”, ressalta.>
Nas rotinas de emergência da Vitalmed, é comum ver crises evitáveis. “Muitos pacientes deixam de usar o medicamento porque ‘não sentem nada’, mas é importante ressaltar que a diabetes é uma doença crônica que não tem cura, mas tem controle. O paciente só deve suspender a medicação ou alterar a dose, sob orientação do seu médico”, completa a Dra. Diana.>
Com o tratamento correto, pessoas com diabetes podem viver plenamente. A doença não é sentença de limitação, mas exige responsabilidade.>
“Ter diabetes hoje não é mais uma tragédia. Ignorar o diagnóstico ou deixar de se cuidar, sim”, conclui a médica.>
Muita sede>
Muita fome>
Muita urina>
Visão embaçada>
Cansaço sem explicação>
Na dúvida, faça o teste. Na urgência, ligue para:>
- Associado Vitalmed: 2202-8888 | 3450-8888 (Associe-se à Vitalmed: 2202-8686)>
- SAMU: 192>
- Corpo de Bombeiros: 193>
Salve esses números no celular e compartilhe com sua família.>
Este conteúdo não reproduz a opinião do Jornal Correio e é responsabilidade do autor. >