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Dismorfia financeira: will Bank participa do Afro Fashion Day para chamar atenção sobre dados de pesquisa inédita

Dados evidenciam abismo financeiro entre homens brancos de classe alta e mulheres pretas e pardas de baixa renda

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  • Estúdio Correio

Publicado em 27 de novembro de 2023 às 14:19

Mila Gaudencio, economista e educadora financeira: “Eu acredito muito que a gente precisa passar por uma fase de autoconhecimento financeiro para entender a história da pessoa”
Mila Gaudencio, economista e educadora financeira: “Eu acredito muito que a gente precisa passar por uma fase de autoconhecimento financeiro para entender a história da pessoa” Crédito: Fabiano Battaglin

O Afro Fashion Day, passarela mais negra do país, terá um momento icônico para mostrar que 80% das mulheres pretas e pardas da classe DE relatam dificuldades financeiras para fechar o mês, enquanto 60% dos homens brancos da classe AB, conseguem comprar tudo que querem – e destes, 30% ainda poupam para o futuro. A informação é do estudo Dismorfia Financeira - uma pesquisa inédita do will Bank. Os dados serão apresentados por meio de uma intervenção artística que vai misturar economia, moda e música. O desfile acontece hoje (25) a partir das 16h, no Terreiro de Jesus - Centro Histórico de Salvador.

Dados da pesquisa
Dados da pesquisa Crédito: will Bank

O Afro Fashion Day, passarela mais negra do país que acontece no próximo sábado (25), na praça Terreiro de Jesus, em Salvador, terá um momento icônico para mostrar que 80% das mulheres pretas e pardas da classe DE relatam dificuldades financeiras para fechar o mês, enquanto 60% dos homens brancos da classe AB, conseguem comprar tudo que querem – e destes, 30% ainda poupam para o futuro. Os dados são do estudo Dismorfia Financeira - uma pesquisa inédita do will Bank. Os dados serão apresentados por meio de uma intervenção artística que vai misturar economia, moda e música. O desfile acontece no próximo sábado (25) no Terreiro de Jesus.

O estudo mostra que a relação com o dinheiro é muitas vezes dolorida, mas não apenas pela falta dele, e sim pela falta de pertencimento a um padrão criado por quem já tem dinheiro. A amostra revela que 71,3% das pessoas não usam palavras positivas para descrever a situação financeira atual, mas para mulheres pretas e pardas da classe DE esses números são mais acentuados, com apenas 10,5% referindo-se à sua situação financeira com palavras positivas. Para 61,4% das mulheres, as palavras negativas são as mais utilizadas e 28,1% usam palavras neutras.

Ao olharmos para o recorte de homens brancos da classe AB1 (os mais privilegiados), a diferença de perspectiva é inversamente proporcional. Desse perfil, 58,1% fazem referências positivas à sua situação financeira, enquanto as palavras negativas somam 19,4% e as neutras 22,5%.

“Não dá para você começar a falar de educação financeira e de dinheiro falando de número, de planilha. Eu acredito muito que a gente precisa passar por uma fase de autoconhecimento financeiro para entender a história da pessoa, se o dinheiro representa alegria na vida dela ou se representa tristeza”, pontua a economista e educadora financeira, Mila Gaudencio.

Desespero e vergonha

Outro dado que dimensiona o abismo entre as pessoas de diferentes raças e gêneros, é que, entre os homens brancos da classe AB1, a situação é mais tranquila (32,9%) em relação aos gastos rotineiros (supermercado, água, luz e moradia). Ao mesmo tempo em que mulheres pretas e pardas da classe DE associam sua própria situação como de desespero quando questionadas sobre dinheiro (24,2%) e seus gastos mensais.

As mulheres, em geral, ficam mais constrangidas ao utilizarem serviços financeiros. O estudo revela que cerca de 37% das mulheres sentem vergonha ao pedir um empréstimo ao gerente de forma presencial. Para homens, esse percentual reduz para 26%.

Quando o comparativo é raça, o estudo mostra sentimentos diferentes. Quando há questionamento sobre as contas rotineiras, a palavra desespero foi a mais citada por 17,1% das pessoas pretas. Já entre 18,7% das pessoas brancas, o termo mais utilizado para destacar a situação foi tranquilidade. Outros termos também mostram essa disparidade. Enquanto 9,6% das pessoas pretas sentem tristeza ao abordar o assunto, 17,2% das pessoas brancas sentem gratidão.

“Essa dismorfia acaba acontecendo porque a narrativa é contada de um ponto de vista que não inclui todo mundo”, explica Mila Gaudencio. “Eu acredito que uma pessoa consegue fazer a mudança na sua vida financeira e se uma instituição vem com essa proposta consegue fazer ainda mais”, finaliza.

Durante a pesquisa, o will Bank, um banco que é 100% digital, ouviu mais de 2 mil pessoas em todo o país. Os dados estão disponíveis gratuitamente no site willbank.com.br/dismorfiafinanceira.

Inclusão financeira

A pesquisa Dismorfia Financeira reforça a importância de incluir os mais vulneráveis no sistema financeiro e oferecer produtos e serviços adequados a esse público, que é tão diverso. O cartão de crédito, por exemplo, pode servir como porta de entrada, sendo acessado por 26,3% das mulheres pretas e pardas da classe DE. Em geral, pessoas pretas e pardas não se sentem pertencentes às instituições tradicionais, muitas vezes se sentindo julgadas ou inadequadas.

"A discussão é longa e necessária. Para reduzir a dismorfia financeira no Brasil é fundamental incluir os mais vulneráveis e aqueles que têm uma relação desfavorável com os bancos. Acreditamos que seja possível transformar as atuais e as futuras gerações propondo novos caminhos de inclusão, criando um hoje melhor que ontem”, conclui Felipe Félix, CEO do will Bank.

Um banco digital

Com mais de 6 milhões de clientes no país, o will Bank chegou em 2017 com um objetivo: tornar a relação dos brasileiros com o dinheiro mais excitante. Seus clientes não pagam anuidade pelos serviços, como conta digital com cartão de crédito e débito, cartão virtual, investimentos e PIX. Tem também a loja will, com cashback e cupons de descontos diários em mais de 250 lojas parceiras. Para mais informações acesse o site: willbank.com.br.

Este conteúdo não representa nem total nem parcialmente a opinião do Jornal CORREIO e é de inteira responsabilidade do autor.