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Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2022 às 15:56
- Atualizado há 2 anos
Existe grande discussão a respeito desse tema, pois a caderneta de poupança faz parte da cultura brasileira e muitos confiam nesse método de investimento. Porém, quantas dessas pessoas fazem o teste e conseguem comprovar que a Poupança é a melhor opção? Ou, como outros podem realizar a mesma comprovação sobre o Tesouro Direto?>
É o que veremos hoje e vamos analisar em base nos cálculos e regras de ambos investimentos qual seria hoje a melhor decisão para começar a investir de maneira segura e de baixo risco.>
Rentabilidade>
“Se deseja resultados diferentes, faça coisas diferentes”, quem nunca ouviu essa ilustre frase? Pare e pense: As pessoas que investem na Caderneta de Poupança estão obtendo resultados melhores do que as pessoas que investem no Tesouro Direto?>
Talvez você não tenha como comparar porque não conhece ninguém que invista no Tesouro Direto, neste caso, vamos avaliar de outra maneira…>
Quanto a rentabilidade da Poupança, esta deve seguir uma regra que é estabelecida pelo Governo Federal, seu funcionamento é da seguinte maneira:Caso a Taxa Selic seja igual ou maior a 8,5% ao ano, seu rendimento irá gerar um retorno financeiro de 0,5% ao mês + Taxa Referencial. Já no caso da Taxa Selic ser menor a 8,5% ao ano, sua rentabilidade será de 70% da Selic + Taxa Referencial. Hoje a Taxa Selic corresponde a 6% ao ano, portanto, o rendimento da Poupança é de 4,2% ao ano. Agora, se viermos a considerar a inflação que atualmente é acumulada em 3,37%, o retorno é de 0,83% ao ano.>
E quanto à rentabilidade do Tesouro Direto?>
O Benchmark da renda fixa é o CDI e a rentabilidade do Tesouro Direto geralmente é muito próxima do CDI. Contudo, isso varia de um título para o outro, sendo que estes são divididos em três partes:>
Atrelados à Inflação>
O pagamento se trata de uma taxa fixa + ICPA de um determinado período podendo ser com juros semestrais. São conhecidos como: Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com juros semestrais.>
Prefixados>
Estes têm uma taxa anual de 10% ao ano com base nos juros da economia do país, gerando grande vantagem. São conhecidos como: Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros.>
Indexados a Taxa Selic>
O Tesouro Selic obtém rendimento atrelado a sua taxa básica de juros. É considerado um dos melhores títulos para obter retornos financeiros devido ao fato de que recebe 100% da Taxa Selic do período.>
Portanto, considerando que o CDI está em 5,90%, o Tesouro Direto traz maiores vantagens e lucratividade quando comparado a Poupança. Os títulos do Tesouro Direto trabalham com juros em cima de juros e trazem retorno de 5,0%, enquanto a Poupança apenas 3%, sendo que estes vêm diretamente de sua renda.>
Caso você queira começar a investir mas não tenha recursos financeiros para isso, uma ótima opção é pensar na contratação de crédito. No mercado, há alternativas muito saudáveis e vantajosas, assim como um empréstimo 100 mil, pessoal ou consignado.>
Liquidez >
Sempre ao realizar um investimento, um dos aspectos que devem ser analisados é sua liquidez, este determina quando você poderá resgatar o dinheiro investido, seja em sua totalidade ou parcialmente.>
Se você procura investir com objetivos em ter uma melhor aposentadoria ou reserva de emergência, por exemplo, o Tesouro Direto sem dúvidas é a melhor opção para você. Mas, por que?>
Nos casos de títulos públicos (tesouro direto), a liquidez é paga diariamente e funciona de maneira D+1 que trata-se de solicitar o resgate do valor investido a qualquer momento, contudo, o dinheiro estará em sua conta bancária apenas no próximo dia útil.>
Já na Poupança você pode retirar quando desejar seu dinheiro, contudo, você pode perder toda sua rentabilidade já que os rendimentos são passados apenas no aniversário da aplicação.>
Segurança:>
Quem se lembra do Governo Collor?>
Mesmo depois que os depósitos da poupança foram bloqueados pelo governo e muitos perderam todo seu dinheiro, as pessoas ainda acreditam que a poupança é o meio de investimento mais seguro que existe.>
Quando ocorre o investimento no Tesouro Direto, definitivamente não existe maneira de o governo poder bloquear seu dinheiro, pois, o investimento em títulos públicos são soberanos.>
O Estado é o órgão máximo, para o governo poder realizar algo do tipo, literalmente todas as instituições financeiras devem falir antes dele, o que é praticamente impossível.>
Tributação: >
Assim como a liquidez, a tributação é outro aspecto a se avaliar quando se faz um investimento. Esta é uma das poucas “vantagens” que a Poupança tem sobre o Tesouro Direto, pois esta não paga impostos.>
Os títulos públicos têm de pagar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), contudo, mesmo sendo descontado o imposto, o Tesouro Direto continua gerando mais retorno financeiro do que a poupança.>
Aplicação Mínima: >
Tanto um quanto outro exigem pouco investimento inicial, porém, enquanto a poupança exige no mínimo R$1,00 o Tesouro Direto exige no mínimo R$100,00.>
Mas, considerando que o Tesouro Direto traz maiores rendimentos, vale a pena optar por investir nele.>
O Tesouro Direto rende mais de 40,86% em relação à poupança.>
Como investir?Abrir sua conta: Será preciso abrir sua conta em uma corretora e precisar contar com o apoio de especialistas. Conheça seu perfil: Antes de qualquer investimento é essencial saber qual tipo de investidor você é. Faça seu investimento: Escolha a categoria que deseja investir e aplique seu dinheiro. RecapitulandoHoje a Taxa Selic corresponde a 6% ao ano, portanto, o rendimento da Poupança é de 4,2% ao ano. Sempre ao realizar um investimento, um dos aspectos que devem ser analisados é sua liquidez. A tributação é outro aspecto a se avaliar quando se faz um investimento. Tanto a Poupança como o Tesouro Direto exigem pouco investimento inicial. Deseja quitar suas dívidas para então iniciar seus investimentos? Sem problemas, conheça a CashMe, fintech que oferece as melhores condições de empréstimo com garantia de imóvel e baixos juros para você, fale com um especialista e acabe já com suas dívidas.>
Este conteúdo não reflete, nem total e nem parcialmente, a opinião do Jornal Correio e é de inteira responsabilidade do autor.>