O urso safado Ted perdeu a graça no segundo filme da sequência

(Foto: Divulgação)Roteirizado e dirigido por Seth MacFarlane (da série Uma Família da Pesada), a comédia adulta Ted foi um acontecimento em 2012: a história de um ursinho de pelúcia que ganha a vida, adora piadas sujas e fuma maconha faturou US$ 550 milhões mundialmente.

MacFarlane, com seu humor ácido, nonsense e referências à cultura pop, criou uma fantasia sobre a dificuldade que muitos homens (milhões, na verdade) têm atualmente em crescer. Afinal, John (Mark Wahlberg), a quem Ted foi dado de presente há três décadas, já tem 35 anos e vive igualzinho ao seu “amigo de trovoada” safado.

Em Ted  2, John vive uma longa ressaca amorosa e o urso começa o filme no altar com Tami-Lynn (Jessica Barth). Um ano depois, Ted e Tami já não se suportam e decidem ter um bebê para tentar salvar a união.

Na busca por um doador de esperma, Ted e John, que ajuda o amigo, aprontam confusões. O ursinho, porém, descobre que, perante a lei, ele não pode ter filho, porque não é uma pessoa - e, sim, uma propriedade.

Sem o impacto da novidade, com um roteiro insosso (e menos corrosivo) e sem alma, Ted 2 é uma piada que perdeu a graça. O tipo de sequência que envergonha a ideia original.