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Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2015 às 17:53
- Atualizado há 2 anos
(Foto: Divulgação)O Museu de Arte da Bahia apresenta, na Galeria do Jardim, a instalação visual Lanterna Mágica, uma recriação da primeira exposição do fotógrafo Flávio de Barros, único pesquisador a documentar os últimos momentos da Guerra de Canudos (1896-1897). O projeto tem a curadoria de Claude Souza, fotógrafo e documentarista, diretor de importantes projetos audiovisuais nas áreas da cultura e das artes. >
A instalação Lanterna Mágica é a mãe dos equipamentos de projeção modernos. Inventada no século XVII, foi inicialmente utilizada nos ambientes acadêmicos, mas depois da Revolução Francesa popularizou-se nos teatros como fantasmagoria, recriando, com efeitos que davam a ilusão de movimento nas imagens, cenas desenhadas ou pintadas de batalhas e atrocidades. Durante o século XIX, foi introduzida nos teatros populares, principalmente por mágicos e ilusionistas, e transformou-se em espetáculo de massas. >
Logo depois do término da Guerra de Canudos, quando no Rio de Janeiro estavam sendo encenadas inúmeras operetas e pantomimas ridicularizando o conflito, o fotógrafo Augusto Flávio de Barros, único a documentar os últimos momentos da tragédia sertaneja, inaugurou uma exposição pública na então capital da República para divulgar, através de projeções elétricas feitas por uma lanterna mágica, as fotografias que produzira no cenário da guerra. Serviço: Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória 2340). Até dia 30/10. Visitação: de terça a sexta-feira das 13h às 19h. Aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h.>