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Marcelo Sant'Ana: o Barradão e o renascer do Vitória

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2014 às 03:41

 - Atualizado há 2 anos

Nos próximos seis meses, o Vitória jogará sem o centroavante. O Barradão ficará fechado para a torcida até a Copa do Mundo. Nos últimos 20 anos, mais que um estádio, o Barradão virou parte do DNA rubro-negro. É um parente, um amigo, uma referência. Para quem está no campo ou na arquibancada. A separação será como um intercâmbio. Enquanto a torcida passa por Pituaçu e Fonte Nova, o Barradão se aperfeiçoa para voltar ainda melhor. A Fifa bancará novos gramados, irrigação e vestiários, além de, depois do Mundial, deixar de presente as traves e outros equipamentos. A infraestrutura vai melhorar. A saudade vai mostrar onde o torcedor se sente em casa. As receitas de bilheteria e do acerto comercial com o consórcio Arena Fonte Nova vão mostrar em números onde é mais rentável para o Vitória jogar. A diretoria terá seis meses de exemplos práticos para tirar qualquer dúvida sobre qual estádio é mais vantajoso. E entenda vantagem tanto pelo lado emocional, do apego e da pressão, como pelo lado financeiro. No futebol, é preciso pensar com a razão sem menosprezar a emoção. Sem a emoção aflorar, o torcedor não pensa nem em sair de casa para apoiar o time. Ao mesmo tempo, sem um bom serviço, o cliente não volta ao estádio. A Fifa não vai transformar o Barradão em estádio padrão Fifa. Vai sim dar condições suficientes ao local para receber treinos das seleções durante a Copa do Mundo. A reforma, de cerca de R$ 500 mil e bancada exclusivamente pela entidade, mostra como havia áreas defasadas no Barradão, comparadas aos locais de ponta no futebol. O centroavante fará muita falta. Por méritos, tornou-se fundamental nestes 20 anos. Os seis meses sem o Barradão entrar em campo vão mostrar até que ponto é insubstituível. Certeza é que hoje, após o Barradão, o Vitória é muito mais forte para novos desafios. Hegemonia Desde 1994, quando instalou os refletores e efetivou o Barradão como mando de campo oficial, o Vitória definiu 20 campeonatos dentro de casa, incluindo o Baiano de 1999 (justificativa no tópico abaixo). Ganhou 15 títulos (14 Baianos e um Nordestão) e perdeu cinco (três baianos, um Nordestão e uma Copa do Brasil). Laranja  No Baiano de 1999, o Barradão motivou uma das maiores vergonhas da história do esporte estadual. O Bahia, para não decidir o título no estádio rubro-negro, contou com ação na Justiça Comum, através do Clube de Regatas Itapagipe, para transferir o mando de campo do Vitória para a Fonte Nova. O autor da ação foi o atual supervisor de futebol tricolor, Roberto Passos, então presidente do clube de remo. Na polêmica jurídica, o ex-presidente Marcelo Guimarães mandou o Bahia para a Fonte Nova, enquanto o ex-presidente Paulo Carneiro manteve o Vitória no Barradão. Em 2005, a FBF declarou ambos campeões.Jejum  O Vitória, com o time principal, não dá uma volta olímpica longe do Barradão há 15 anos. No entanto, até assim, o estádio teve importância. Na final do Nordestão de 1999, o rubro-negro bateu o Bahia por 2x0, em casa, e perdeu a volta por 1x0, na Fonte Nova. Sem jogar nenhuma partida final no Barradão, seja de ida ou de volta, o último título é o Baiano de 1992, campeão depois de levar os quatro turnos. Porém, vale um aviso: no Nordestão 2010, usando um misto de juniores e time B por causa do boicote de rivais, o rubro-negro foi campeão ao vencer o ABC, no Frasqueirão, em Natal.