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Academia de Letras da Bahia completa 108 anos e empossa nova diretoria

Aniversário é nesta sexta-feira (7) e cerimônia de posse acontece na próxima segunda-feira (10)

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 6 de março de 2025 às 22:45

Sede da Academia de Letras da Bahia (ALB)
Sede da Academia de Letras da Bahia (ALB), na Avenida Joana Angélica Crédito: Divulgação

Na próxima segunda-feira (10), às 19h, a Academia de Letras da Bahia (ALB) dá início ao ano acadêmico de 2025, com a posse da nova diretoria. Ordep Serra e Marcus Vinícius Rodrigues, presidente e vice-presidente, respectivamente, dão lugar a Aleilton Fonseca e Edvaldo Brito. A cerimônia será ao som da Camerata Quadro Solar, da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba).

Uma das propostas para os próximos anos é promover e ampliar as ações da Rede de Integração Cooperativa das Academias de Letras da Bahia (RICA) nos seus respectivos municípios, propondo parcerias em ações de formação de leitores, encontros literários, clubes de leitura e participação em eventos. A ALB também vai participar do Fórum Nacional das Academias Estaduais, com o objetivo de interagir com Academias brasileiras e instituições internacionais, propor parcerias para visitas, lançamentos, conferências presenciais e on-line.

“A ALB continuará sua trajetória centenária de servir à cultura da Bahia, com uma gestão colegiada e plural. Vamos ampliar relações e parcerias com instituições culturais de promoção do livro e da leitura, no Brasil e com algumas instituições estrangeiras que cultivam as literaturas lusófonas, sobretudo na Europa e na África”, destaca Aleilton, professor e escritor, que ocupa a Cadeira 20 da ALB.

Aniversário

Nesta sexta-feira (7), a instituição celebra 108 anos, ainda sob comando do professor, antropólogo e escritor Ordep Serra, eleito para dois mandatos consecutivos - nos biênios 2021-2023 e 2023-2025. Ocupante da Cadeira 27, Serra é considerado um presidente inovador, tendo aproximado a ALB dos movimentos periféricos. Entre suas realizações, um marco significativo foi a acolhida à Periferia Brasileira de Letras, o que rendeu a conquista de uma relação com artistas, poetas e produtores culturais dos bairros periféricos de Salvador. Eventos como o Seminário Arte e Pensamento envolveram escritores e artistas indígenas, quilombolas e periféricos, além de membros do segmento LGBTQIAP+.

Sobre a próxima gestão, ele tem expectativas bastante positivas: “O novo presidente, Aleilton Fonseca, tem tudo para fazer uma ótima gestão. A votação expressiva com que foi eleito mostra que ele goza da confiança dos confrades e confreiras, confiança que merece e soube conquistar, pois sempre foi um acadêmico laborioso e dedicado à instituição. Tem liderança, como já demonstrou à frente da RICA, a rede de academias baianas que nós criamos. Além disso, é um democrata sincero. Tenho certeza de que dará continuidade à política de portas abertas que Marcus e eu adotamos e fará novos avanços. Desejo-lhe sucesso”, afirma Ordep.

A Academia de Letras da Bahia foi fundada em 7 de março de 1917, no modelo da Académie Française e da Academia Brasileira de Letras, com 40 cadeiras numeradas, cada uma com o respectivo patrono permanente e imutável, 40 membros efetivos e 20 correspondentes, todos vitalícios.

A data escolhida para a fundação homenageava a Academia Brasílica dos Esquecidos, primeira academia de letras do Brasil, instituída na Bahia em 7 de março de 1724. Como principais objetivos, a nova instituição declarou, desde o seu primeiro momento, “o cultivo da língua e da literatura nacionais, a preservação da memória cultural baiana e o amparo e estímulo às manifestações da mesma natureza, inclusive nas áreas das ciências e das artes”.

Com apoio financeiro do Governo da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA) e Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), e da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a Academia de Letras da Bahia tem sede no Palacete Góes Calmon, localizado na Avenida Joana Angélica, 198, no bairro de Nazaré, em Salvador.

Fazem parte da nova diretoria:

Presidente: Aleilton Santana da Fonseca

Vice-presidente: Edvaldo Pereira de Brito

1º Secretário: Carlos Jesus Ribeiro

2ª Secretária: Heloísa Prata e Prazeres

1º Tesoureiro: Nelson Cerqueira

2º Tesoureiro: Paulo Ormindo David de Azevedo

Diretor da Biblioteca: Armando Avena Filho

Diretora do Arquivo: Edilene Dias Matos

Diretor de Informática: Décio Torres Cruz

Diretor da Revista: Fernando da Rocha Peres

Conselho de Contas e Patrimônio

Evelina de Carvalho Sá Hoisel

Lia de Carvalho Robatto

Urânia Tourinho Peres

Conselho editorial

Cleise Furtado Mendes

Mirella Márcia Longo Vieira Lima

Ruy Alberto d´Assis Espinheira Filho