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Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2023 às 15:27
O ex-prefeito de Salvador e presidente da Fundação Índigo, ACM Neto (União Brasil), criticou nesta quarta-feira (23) a queda de sete posições da Bahia no ranking de competitividade e cobrou do governador Jerônimo Rodrigues (PT) uma resposta sobre o tema. Segundo a pesquisa, a Bahia aparece na 24ª posição, à frente apenas de Roraima, Amapá e Acre, e ocupa a última posição no Nordeste. >
“Nós caímos sete posições e fomos parar no 24º lugar. O que era ruim ficou péssimo. A Bahia só está à frente dos estados do Acre, de Roraima e do Amapá. É isso mesmo. Somos o último estado do Nordeste brasileiro. Tudo isso resultado dos 17 anos de governos do PT. Quando a gente olha o estudo, está lá apontado: a Bahia tem problemas na área de sustentabilidade, de inovação, da gestão da máquina pública”, salientou.>
“Quando a gente vai para a realidade, sabemos que também a eles se somam os da falta de segurança, dos investimentos baixos em infraestrutura, da falta de competitividade logística comparado com outros estados do Brasil. A queda foi tão grande, tão absurda, que chamou atenção dos pesquisadores que pararam e refizeram o estudo para ver se realmente estava certo. Chegaram à conclusão de que estava certo”, complementou. >
Neto ainda cobrou do governador Jerônimo Rodrigues uma posição sobre a queda do estado. “Eu quero ver se agora o governador Jerônimo Rodrigues, em relação a esses dados de competitividade, vai fazer a mesma coisa que faz com os dados da violência e da segurança pública, que é fechar os olhos, negar e tentar fingir que não é com ele ou que não é na Bahia. Com a palavra o governador Jerônimo Rodrigues”, frisou.>
Criado há 12 anos, o Ranking de Competitividade dos Estados é utilizado por empresas nacionais e internacionais na hora de definir locais de investimentos no Brasil. Os resultados são definidos pela avaliação de 99 indicadores relacionados a dez pilares: infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, potencial de mercado e inovação. O estudo é feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP).>
“Esse ranking de competitividade mede uma série de indicadores que acabam sendo decisivos para as empresas que investem em cada um dos estados. Sejam empresas nacionais ou internacionais. Ou seja, o ranking de competitividade é um espelho das condições que o estado oferece para a geração de emprego, para expansão econômica”, continuou o ex-prefeito de Salvador.>