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'Ameaçaram me matar': vídeo mostra monitor tentando entrar com celular em presídio

Homem estava com celular, três relógios digitais e um cabo carregador

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 8 de maio de 2025 às 09:52

Suspeito foi preso com celular e relógios digitais Crédito: Reprodução

A prisão de um monitor identificado apenas como Matheus, que aconteceu após ele tentar entrar no Conjunto Penal Masculino de Salvador com aparelhos eletrônicos a mando de traficantes, foi registrada em um vídeo que circula nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver o suspeito retirando um celular, três relógios digitais e um cabo carregador de dentro da bota que o monitor de ressocialização calçava.

“Bata a bota no chão aí. Na meia não tem nada, não? Deixa eu ver esse coturno, tira a palmilha dele”, questiona um policial penal enquanto o suspeito tira o calçado. Quando Matheus tira a bota, os policiais identificam um celular embalado, além dos relógios e o cabo carregador. Por ser monitor de ressocialização e fazer parte da segurança do local, o suspeito chega a ser questionado pelos policiais.

Ao justificar a ação criminosa, ele afirma que não teve opção. “Os caras me ameaçaram lá na rua [onde o suspeito mora]. Ameaçaram me matar”, afirmou Matheus durante a revista. O monitor revela ainda para quem os aparelhos seriam entregues na unidade prisional. “[Era para ser entregue] a Ronald, da cela um”, respondeu ao ser questionado pelos policiais penais do local.

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) confirmou a prisão do suspeito e destacou que ele faz parte de uma empresa terceirizada que presta serviço no local. Antes da revista, os aparelhos foram detectados quando o colaborador tentava passar pelo body scanner. O suspeito trabalhava há três meses pela empresa Socializa e teria sido ameaçado por traficantes da Ribeira.

Matheus estava sendo monitorado pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), por meio da Diretoria de Segurança Prisional. Ele será julgado no crime de introdução de aparelho telefônico em presídio, com pena de reclusão prevista de três a doze anos. Uma equipe do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) o conduziu para Central de Flagrantes. Todo material apreendido será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), para perícia.