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Larissa Almeida
Elaine Sanoli
Publicado em 7 de janeiro de 2025 às 18:26
Após cerca de uma hora e meia de operação, o Corpo de Bombeiros finalizou o rescaldo da cobertura do Teatro Castro Alves (TCA), no Campo Grande, que sofreu um princípio de incêndio na tarde desta terça-feira (7). O coronel Aloísio Fernandes, que comandou a ação, disse que houve chamas – ao contrário da informação inicial obtida junto à assessoria do teatro –, mas que foram rapidamente controladas. >
"Foi um princípio de incêndio na cobertura do teatro que teve uma complexidade baixa. Já está sob controle. Dois fatores que motivaram esse tempo [que os Bombeiros ficaram no TCA]: a dificuldade de acesso ao local e em razão de ser um espaço confinado", disse o coronel. >
Ainda de acordo com Aloísio Fernandes, ainda é cedo para determinar as causas do princípio de incêndio. O Departamento de Polícia Técnica deve fazer perícia no local e emitir um laudo nesta quarta-feira (8). Como as chamas eram poucas, os estragos ficaram restritos ao telhado. >
Ao fazer um balanço, o coronel classificou a operação como de 'baixa complexidade'. "É uma operação que sempre traz uma inquietude pelo fato de ser esse patrimônio cultural que é o Teatro Castro Alves, mas, em termos técnicos, ela teve baixa complexidade, foi rapidamente controlada e estamos entregando o local já seguro. [O espaço] foi ventilado, resfriado e o rescaldo está sendo finalizado agora com ampla margem de segurança", enfatizou.>
De acordo com a empresa responsável pela obra de reforma no prédio central do TCA, a Sian, o princípio de incêndio teve início com a execução de um serviço na estrutura de cobertura. "O incêndio foi controlado em poucos minutos pela equipe de segurança da obra. O Corpo de Bombeiros trabalhou para garantir a não reignição e não houveram feridos durante o incidente. A Sian, construtora responsável pelas obras, opera dentro das normativas de segurança do trabalho com brigada de incêndio treinada o que foi fundamental para a rápida ação de contenção do incêndio", afirmou.>
Ainda segundo o comunicado, a obra segue o seu curso natural e não haverá alterações na previsão de entrega, que deve ocorrer em 2026. >