Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Candidata ao Rainha do Carnaval 2024 denuncia racismo e agressão física no concurso: 'Puxou meu cabelo'

Vítima postou foto em delegacia; organização do evento se posicionou

  • D
  • Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 16:53

Candidata ao Rainha do Carnaval 2024 denuncia racismo e agressão física no concurso
Candidata ao Rainha do Carnaval 2024 denuncia racismo e agressão física no concurso Crédito: Reprodução / Redes sociais

A dançarina e candidata ao título de Rainha do Carnaval, Andreza Rodrigues, denuncia que sofreu racismo na noite do evento, realizado na terça-feira (30), no Wish Hotel da Bahia. Em vídeo que circula pelas redes sociais, ela afirma que "um homem de pele clara" puxou o braço e cabelo dela, além de dizer ofensas. 

"Aconteceu um ato muito triste comigo. [O homem] puxou meu cabelo, falou que meu cabelo estava horrível, e disse que eu não ganhei justamente por esse meu cabelo que estava horrível", relembra. No perfil do Instagram, Andreza postou uma foto em uma delegacia com a legenda "se eu não me impor e correr atrás, isso nunca vai acabar". No dia da ocorrência, o homem foi detido por participantes e a produção da cerimônia.

Segundo a vencedora do concurso, Stephanie Lobo, o acusado tem 70 anos, é médico e pai de advogado e desembargador. O nome dele não foi revelado. A Rainha do Carnaval 2023 se mostrou indignada com a situação. "[Ele] agrediu fisicamente puxando o cabelo de uma mulher preta, proferindo comentários racistas no meio de uma grande celebração onde a predominância era de pessoas pretas!", acusa.

"Hoje uma mulher artista, negra, se encontra profundamente violada, agredida fisicamente e copm nome de sair na rua porque o mesmo a ameaçou [...] estou cansada, exausta, machucada, revoltada, até quando?", lamenta. 

Em nota, o coordenador-geral do concurso da Rainha do Carnaval de Salvador, Gorgônio Loureiro, lamentou o caso. "Jamais houve fato semelhante [no evento e a organização] não compactua com nenhum tipo de descriminação, seja ela qual forma seja ou quem com seja, candidata ou não", afirmou.