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Cantor e compositor baiano morre de infarto aos 52 anos

Ele estava internado desde a última quarta-feira (16)

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Foto do(a) author(a) Alô Alô Bahia
  • Fernanda Varela

  • Alô Alô Bahia

Publicado em 19 de abril de 2025 às 11:46

Bel da Bonita
Bel da Bonita Crédito: Reprodução

Morreu o cantor e compositor baiano Berlindo Souza Silva, mais conhecido como Bel da Bonita. O artista, que também era percussionista e produtor cultural, faleceu nesta sexta-feira (18), aos 52 anos, em Feira de Santana, vítima de problemas cardíacos.

Ele estava internado desde a última quarta-feira (16), após sofrer um infarto. De acordo com amigos, o artista foi socorrido inicialmente para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Em seguida, foi transferido para o Hospital Dom Pedro, onde morreu durante a madrugada.

O corpo foi velado na tarde desta sexta, no Cerimonial Imperial, na rua Barão do Rio Branco, em Feira de Santana. O sepultamento está previsto para acontecer em Gavião, terra natal do artista.

Bel morava em Feira de Santana há muito tempo. Autodidata, começou a tocar instrumentos ainda na juventude e construiu uma carreira de mais de três décadas anos na música e no audiovisual.

Mais do que um percussionista, Bel da Bonita também foi um dos principais nomes da cena cultural da Bahia, engajado em fortalecer a identidade artística do interior. Além de cantar e compor, ele atuava como produtor, diretor de videoclipes e pesquisador.

Amigos e colegas de profissão lamentaram a perda. A cantora Márcia Porto, amiga do artista, comentou a dor da despedida.

“Ele era um grande pesquisador da música raiz, do samba rural, produziu trilhas, documentários e fez ponte com muitos artistas. Feira de Santana e a Bahia estão de luto”, lamentou.

Sobre Bel da Bonita

Com mais de 30 anos dedicados à música e ao audiovisual, iniciou sua carreira de forma autodidata, tocando instrumentos ainda jovem. Integrou a “Banda da Paz” nos anos 1990, acompanhando artistas como Gilberto Gil, Dominguinhos, Nando Cordel, Geraldo Azevedo e Elba Ramalho em apresentações pelo Brasil.

Idealizou e fundou o grupo Africania, em 2006, mesclando elementos de ritmos afro-brasileiros, nordestinos, afro-jazz, música caribenha e acid rock. A banda lançou sete discos e assinou trilhas sonoras para três filmes.

A cultura baiana perde um dos principais nomes da cena cultural da Bahia, referência no fortalecimento da identidade artística do interior e no samba rural do Brasil.

Neste momento estendemos nossa solidariedade aos familiares e amigos.