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Capitão da PM é condenado à prisão por cobrar dinheiro e bebidas alcóolicas para liberar 'paredões'

Além de transferências financeiras, a propina consistiu em caixas de cerveja e outras bebidas destiladas

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 9 de setembro de 2025 às 16:22

Superior Tribunal Militar (STM)
Superior Tribunal Militar (STM) Crédito: Reprodução/ Senado Federal

A Justiça Militar condenou um capitão da Polícia Militar foi condenado a cinco anos de prisão por crimes de corrupção passiva. As investigações indicaram que o policial mantinha um esquema de cobrança de propinas a comerciantes locais para liberar eventos, como festa do tipo “paredão”, no município de Santa Cruz Cabrália, no Sul da Bahia.  A sentença foi publicada nesta terça-feira (9). 

O oficial é Fabrício Carlos Santiago dos Santos, ex-comandante da 4ª Companhia da Polícia Militar de Santa Cruz Cabrália. Ele foi sentenciado a cinco anos, um mês e 27 dias de prisão, além de ter perdido o cargo. 

As investigações Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) identificaram que, entre junho de 2023 e fevereiro de 2024, o capitão recebeu de comerciantes locais depósitos via Pix com valores variáveis entre R$ 135 e R$ 500. O esquema era apelidado de “Toddy” e funcionava como código  para a cobrança do pagamento em mensagens trocadas com comerciantes.

A denúncia indica que o crime de corrupção passiva foi praticado por pelos menos 13 vezes. Além de transferências financeiras, a propina consistiu em caixas de cerveja e outras bebidas destiladas.

Também a pedido do MPBA, a Justiça determinou a manutenção da prisão preventiva, para preservar a ordem pública e por conta dos antecedentes criminais do capitão. Fabrício dos Santos já havia sido condenado a pena de seis anos, dois meses e oito dias de prisão por crimes de corrupção passiva. Ele responde a quatro ações penais na 1ª Vara de Auditoria Militar.