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Wendel de Novais
Publicado em 16 de julho de 2023 às 19:04
No bairro Dois de Julho, neste domingo (16), não faltou música para quem quisesse dançar. Isso porque o Clube Fantonches de Euterpe organizou um samba solidário que começou às 14h e só foi acabar às 22h com apresentações dos grupos Paparico, Bambeia, Jota Zô e convidados que fizeram o pública gastar o samba que tem nos pés na pista da sede do clube. Para entrar, os presentes precisaram trocar 1kg ou mais de alimento por um ingresso que deu acesso ao local. >
Como já é de praxe, o Samba 2 de Julho, que acontece em homenagem ao bairro, serve também para cumprir o papel social que o clube tem. Por isso, toda arrecadação, que não foi estimada pela organização, vai para as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), o Hospital Aristides Maltez, o Martagão Gesteira e o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC). Ou seja, quem foi ao clube, teve a oportunidade de sambar enquanto apoiava o trabalho de instituições de saúde de Salvador.>
Um combo perfeito para Tânia Marques, 62, que aproveitou a oportunidade de ir ao samba e poder cuidar de instituições que ela acredita. "Não vinha no clube há anos e, quando vi que dava entrar com doação para os hospitais, eu pensei que era hora certa. É bom sambar, ficar feliz e, de quebra, ajudar o próximo. Agora que estou aqui vou dançar até às 22h porque eu só gosto de sair no lixo e samba no 2 de Julho é a coisa mais gostosa que tem", brinca ela. >
Presidente do Clube Fantoches, Reginaldo Santos comemorou uma boa movimentação na festa, que segue um compromisso de realizar eventos de cunho social. "Dentro do nosso projeto, além dos cursos e outras atividades, está a organização de festas solidárias para ajudar instituições que muito fazem e pouco recebem. É um movimento que a gente só quer que cresça e faz parte da história dos Fantoches, que precisa seguir assim", finaliza o presidente, >