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Maysa Polcri
Publicado em 28 de novembro de 2025 às 16:15
A Festa de Santa Bárbara abrirá, na próxima quinta-feira (4), o calendário de festas populares da Bahia. A procissão, que tradicionalmente atrai milhares de fiéis todos os anos, acontece após a missa celebrada às 8 horas na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, localizada no Centro Histórico. >
Antes disso, a Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (Irmandade dos Homens Pretos) realiza o tríduo preparatório nos dias 1º (segunda-feira), 2 (terça) e 3 (quarta), com programação diária composta pela reza do Santo Terço, às 17h, e pela Santa Missa, às 18h.>
Festa de Santa Bárbara em Salvador
No dia 4, quando acontece o ponto alto das homenagens à santa, a programação terá início às 6h, com a Alvorada de Fogos, seguida pela tradicional Salva dos Clarins, às 7h. Às 8h, será celebrada a Santa Missa campal, seguida de procissão pelas ruas do Pelourinho. Os devotos vão sair da Igreja do Rosário dos Pretos, passando pelas ruas Gregório de Mattos, João de Deus, Terreiro de Jesus, Praça da Sé e Ladeira da Praça. >
Ao chegar ao Corpo de Bombeiros, na Barroquinha, os devotos farão uma parada para homenagear a padroeira da corporação e, logo após, seguirão para a Baixa dos Sapateiros, rua Padre Agostinho e Pelourinho até retornar à Igreja. Já à tarde, às 15h, haverá apresentação cultural. >
Santa Bárbara, uma das santas mais veneradas no cristianismo, especialmente no Brasil, é símbolo de coragem, fidelidade a Cristo e resistência diante da perseguição. Seu martírio, ocorrido no século III, atravessou séculos e permanece vivo na devoção popular, unindo fé e tradição.>
Santa Bárbara nasceu em uma família pagã e era filha de Dióscoro, um homem rico e extremamente rígido. Temendo que a jovem fosse influenciada por ideias externas, ele a manteve reclusa em uma torre. Nesse isolamento, porém, Bárbara conheceu o cristianismo, encantou-se pela mensagem de esperança e decidiu abraçar a fé em Jesus Cristo.>
Por não renunciar ao cristianismo, foi condenada à morte. O mais marcante na narrativa é que a própria execução foi realizada pelo pai — que, logo após decapitá-la, teria sido atingido por um raio, segundo a tradição. Por isso, Santa Bárbara tornou-se padroeira contra tempestades, raios e trovões.>