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"Queremos que esse caso não fique impune", diz prima da jovem, afirmando que família vai lutar pela guarda das duas crianças
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2024 às 08:22
O corpo de Ruana Karina dos Santos Silva, jovem que foi morta em Sete de Abril, Salvador, foi sepultado na sexta-feira (1º), em Marabá, no Pará, de onde ela era natural. Ruana foi assassinada com golpes de faca na frente dos filhos, na casa em que a família morava, na última segunda (26). Principal suspeito, o marido da jovem foi preso dias depois e confessou o crime.
"Queremos que esse caso não fique impune, que a Justiça tome as devidas providências. A gente quer muita ajuda para trazer as crianças pra cá e que ele não consiga ficar com a guarda e pague pelo que fez”, afirmou a prima da vítima, Suane Silva, à TV Liberal.
Ruana era de Marabá, mas vivia em Salvador havia 6 anos. Ela tinha entrado com uma medida protetiva em caráter de urgência contra o marido havia quase um ano, segundo a família. Amigas dizem que apesar disso, recentemente ela estava permitindo que o marido visitasse os dois filhos.
Agora, as crianças estão com uma irmã do pai em Salvador, mas a família de Ruana pretende brigar pela guarda das crianças.
Em uma mensagem enviada para a família no fim do ano passado, Ruana chegou a falar que temia o pior: "O pai dos meninos quase me mata agora. Eu vou morrer".
Edemir Pereira Lima foi preso nesta quinta-feira (29) em Salvador. e acordo com a Polícia Civil, confessou o crime em depoimento.
Crime
Ruana foi assassinada a facadas na última segunda-feira (26) dentro da própria casa e na presença dos dois filhos do casal, uma menina de 6 anos e um menino de 2 anos, conforme apontam amigas da vítima.
A paraense tinha um relacionamento com Edemir Lima há pelo menos seis anos. Segundo amigas, eles costumava agredir constantemente a companheira.