Creche de Salvador é arrombada pela quarta vez em menos de um mês

Segundo a Secretaria Municipal da Educação (Smed), parte da fiação elétrica que já estava pronta para instalação das câmeras de segurança foi furtada novamente

Alvo de recorrentes furtos, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ieda Barradas Carneiro, na Av. Antônio Carlos Magalhães, em Salvador, foi arrombado novamente na madrugada desta segunda-feira (22). Essa já é a quarta vez que a unidade é roubada em menos de um mês.

A Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou que está ciente do ocorrido. Parte da fiação elétrica que já estava pronta para instalação das câmeras de segurança foi furtada novamente. Segundo a Smed, a equipe de manutenção já está realizando a instalação dos equipamentos de videomonitoramento, e a expectativa é a de que todo o serviço seja concluído até o próximo final de semana.

A Guarda Municipal foi acionada para dar suporte à unidade escolar e realizou rondas, desenvolvendo patrulhamento preventivo.  No entanto, nenhum suspeito foi localizado.

A 6ª Delegacia (Brotas) investiga o furto ocorrido na escola. Diligências investigativas estão sendo realizadas para identificar a autoria. Procurada, a Polícia Militar informou não ter sido acionada para a ocorrência.

Roubos acontecem há anos

O sonho da comunidade escolar do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ieda Barradas Carneiro, na Avenida ACM, no Parque Bela Vista, virou pesadelo pouco depois de sua realização. No início de julho de 2021, a prefeitura entregou uma reforma completa na escolinha que teve direito a novas salas, adequação de espaços para seguir protocolos contra o coronavírus, climatização e informatização de suas dependências.

Tudo isso seria lindo não fosse um detalhe: desde a reinauguração, o local virou alvo de bandidos. Foram 10 ataques em 15 dias, em 2021, entre arrombamentos e furtos que aconteceram predominantemente à noite, mas também já ocorreram em plena luz do dia, com crianças em sala.

"Eles roubam tudo e a gente fica com uma sensação de insegurança. Já vieram aqui em plena luz do dia para roubar. Imagina se fazem as crianças reféns? Aqui estamos lidando com os filhos dos outros, a escola era para ser um lugar de segurança, mas acontece justamente o contrário", disse a funcionária Juliana Silva, na época.