Creche de Salvador é arrombada pela segunda vez no mês; polícia foi acionada

Unidade é alvo de roubos desde inauguração

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Publicado em 16 de abril de 2024 às 13:33

Em 2021, creche de Salvador sofreu 10 roubos em 15 dias, um deles com crianças em sala de aula
Em 2021, creche de Salvador sofreu 10 roubos em 15 dias, um deles com crianças em sala de aula Crédito: Paula Fróes/CORREIO

Alvo de recorrentes furtos, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ieda Barradas Carneiro, na Av. Antônio Carlos Magalhães, em Salvador, foi arrombado novamente na madrugada desta terça-feira (16). Essa já é a segunda vez no mês que a unidade é roubada. 

A Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou que a ocorrência já foi registrada na delegacia e que a equipe de manutenção foi acionada.

Devido à reincidência de furtos na unidade, a pasta municipal instalará equipamentos de segurança no local, assim como videomonitoramento e alarme. A expectativa é que a recuperação dos danos e a instalação do sistema de segurança ocorram até a sexta-feira (19).

A reportagem solicitou às polícias Militar e Civil mais detalhes do crime, como o que foi roubado e quais as novidades da investigação, mas não obteve retorno.

Roubos acontecem há anos

O sonho da comunidade escolar do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ieda Barradas Carneiro, na Avenida ACM, no Parque Bela Vista, virou pesadelo pouco depois de sua realização. No início de julho de 2021, a prefeitura entregou uma reforma completa na escolinha que teve direito a novas salas, adequação de espaços para seguir protocolos contra o coronavírus, climatização e informatização de suas dependências.

Tudo isso seria lindo não fosse um detalhe: desde a reinauguração, a escolinha virou alvo de bandidos. Foram 10 ataques em 15 dias, em 2021, entre arrombamentos e furtos que aconteceram predominantemente à noite, mas também já ocorreram em plena luz do dia, com crianças em sala.

"Eles roubam tudo e a gente fica com uma sensação de insegurança. Já vieram aqui em plena luz do dia para roubar. Imagina se fazem as crianças reféns? Aqui estamos lidando com os filhos dos outros, a escola era para ser um lugar de segurança, mas acontece justamente o contrário", disse Juliana Silva, na época, funcionária da escolinha