JULGAMENTO

Defesa nega que tenente estivesse no local quando Joel foi baleado

O segundo dia do júri popular acontece nesta terça-feira (7), no Fórum Ruy Barbosa

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Publicado em 7 de maio de 2024 às 08:46

Advogado Vivaldo Amaral
Advogado Vivaldo Amaral Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

O advogado de defesa do tenente Alexinaldo Santana Souza, Vivaldo Amaral, negou que o cliente estivesse no momento em que o menino Joel foi baleado no Nordeste de Amaralina. O segundo dia do júri popular acontece nesta terça-feira (7), no Fórum Ruy Barbosa.

"Quando eles chegaram em três viaturas, meu cliente desceu do carro e fez a incursão para encontrar os marginais. O fato aconteceu sem que ele tivesse participação direta e indireta. O policial que confessou que fez o disparo acidental, disse ontem que Alexinaldo não ordenou o disparo", disse.

Vivaldo disse ainda que Alexinaldo efetuou disparos longe da casa de Joel e negou omissão de socorro. "Ele desceu, efetuou alguns disparos longe da casa do senhor Joel. Quando ele voltou, os disparos já tinham acontecido. O policial disse que fez, e que fez acidentalmente. Quando meu cliente chegou, a família já tinha prestado o socorro. Quando o meu cliente chegou, ele não tinha como fazer mais nada no tocante ao socorro. Ele foi até o hospital onde a criança tinha sido levada para ajudar nas suas competências", afirmou.

Segundo dia de julgamento

A segunda parte do julgamento se dedicará aos debates. Nessa fase, defesa e acusação têm duas horas e meia de sustentação oral cada, para apresentar suas teses, com direito a réplica e tréplica. Caso não haja réplica, a expectativa é que o júri tenha fim no início da tarde. Se houver, pode ir até a noite, mas a previsão é que a sentença seja dada ainda na terça.

Na segunda-feira, foram ouvidas nove testemunhas, sendo quatro de acusação e cinco de defesa, e os réus foram interrogados no fim da tarde. Essas falas foram suficientes para finalizar a fase de instrução – oitivas – ainda no primeiro dia.