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Dona de abrigo clandestino para idosas na Liberdade é presa

Mulher passa por audiência de custódia nesta quinta-feira (26)

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 26 de setembro de 2024 às 07:46

Lar de idosas foi fechado na terça (24) Crédito: Wendel de Novais / CORREIO

A dona do abrigo clandestino fechado por suspeita de maus-tratos no bairro da Liberdade, em Salvador, foi presa em flagrante e passa por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (26). 

Maria das Graças dos Santos Souza foi detida na quarta-feira (25) por crimes previstos no Estatuto do Idoso. Ela é a responsável pela gestão do "Lar de Idosas Filhas de Dulce", onde idosas foram encontradas sofrendo de desidratação, desnutrição e vulnerabilidade. Maria pode responder criminalmente por maus-tratos às idosas, caso haja comprovação por parte do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

De acordo com o advogado criminalista Marinho Soares, o único crime passível de ser respondido pela dona do abrigo é de maus-tratos a idosos, se este ficar comprovado. Para isso, o Ministério Público terá que provar que houve intenção, por parte da fundadora do lar, de maltratar as pacientes que lá viviam.

“Tudo isso é o processo que vai dizer. Tem que ver qual era a situação das idosas, porque às vezes elas podem ter chegado lá desidratadas ou abaixo do peso. São várias alternativas que precisam ser analisadas”, afirma.

Abrigo com 16 idosas é fechado em Salvador

Um abrigo de idosos no bairro da Liberdade, em Salvador, foi fechado na manhã de terça-feira (24) por funcionamento clandestino. O local, que abrigava 16 pacientes, não tem documentação legal e funciona de forma irregular em um imóvel da Embasa. Foram encontradas, no "Lar de Idosas Filhas de Dulce", mulheres sofrendo de desidratação, desnutrição e vulnerabilidade.

Uma das idosas precisou ser transferida para uma unidade hospitalar. O restante será remanejado para Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) em devido funcionamento e, as que tenham referência familiar, serão encaminhadas as residências de parentes.

Segundo a promotora de Justiça, Ana Rita Nascimento, o caso pode ser tratado como abandono de incapaz e maus-tratos. Os parentes dos idosos serão ouvidos e também podem ser responsabilizados pela situação.