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‘Dor irreparável’: filhos de Divaldo Franco se emocionam em velório do pai

Embora não tivesse nenhum filho biológico, ele deixa 685 filhos adotivos

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 14 de maio de 2025 às 13:19

Filha adotiva de Divaldo, Eliana Silva (de azul) chegou a Mansão do Caminho com 4 anos
Filha adotiva de Divaldo, Eliana Silva (de azul) chegou à Mansão do Caminho aos 4 anos Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

A manhã do velório de Divaldo Franco foi marcada pela emoção de dois dos 685 filhos adotivos do líder religioso. Divaldo, que morreu nessa terça (13) por falência múltipla de órgãos, não deixa esposa, nem filhos biológicos. Eliana Silva e a irmã chegaram à Mansão do Caminho, instituição fundada por Divaldo, com apenas quatro e dois anos, respectivamente. Foram acolhidas pela organização após a madrasta alegar que não tinha condições de criar 11 filhos depois do falecimento do pai das meninas.

“Eu agradeço à ela (madrasta) por ter me permitido ser conduzida pra esta instituição, que me acolheu e me acolhe até hoje. Eu devo tudo à instituição, aos meus irmãos do coração, que são muito mais dos que os de sangue”, disse. Ainda segundo ela, apesar do entendimento, do conhecimento da doutrina espírita,  a dor é irreparável. "Porém, sabemos que só o corpo físico é que se dilui. Nós estamos aqui (no velório) não pelo corpo, mas pela gratidão, por tudo que ele tem feito e faz pela gente”, acrescentou Eliana.

Já Lucas Milagre, outro filho adotivo, acompanhou Divaldo em viagens nos últimos 10 anos. “Neste período, nós viajamos por mais ou menos 16 países e 30 cidades. Em novembro do ano passado, fizemos a última viagem para São Paulo”, disse Lucas. Depois da viagem a São Paulo, Divaldo Franco descobriu um câncer na bexiga. A doença foi diagnosticada depois que o religioso sentiu um desconforto urinário. Ele continuou o tratamento em casa, com períodos de internação. Em abril deste ano, a Mansão do Caminho informou que Divaldo tinha concluído o tratamento e estava em remissão, mas estava com dificuldade para reter nutrientes e precisava de uma sonda para se alimentar. Apesar dos problemas de saúde, o médium seguiu lúcido até o fim.

Divaldo Franco morreu às 21h45 de terça-feira (13). “Ele desencarnou de uma forma bem pacífica, sereno. Todo mundo ficou muito emocionado. Ele deixou um exemplo muito grande. O pouco que eu sei é graças ao muito que ele me ensinou”, disse Lucas.