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Festival Baiano de Cafés reúne produtores e consumidores de cafés especiais no Trapiche Barnabé

Cerca de 50 expositores foram ao evento, que ocorreu neste final de semana em Salvador

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 17 de agosto de 2025 às 20:30

Evento reuniu cadeia produtiva de cafés especiais no Trapiche Barnabé Crédito: Marina Silva/CORREIO

Produtores de café de diversas regiões da Bahia estiveram em Salvador para a terceira edição do Festival Baiano de Cafés, realizado neste final de semana, no Trapiche Barnabé. No local, o público teve acesso a mais de 50 estandes, com cafés de diversas localidades do estado e do Brasil, além de palestras e workshops sobre o universo dos cafés especiais.

“Aqui nós encontramos cafés de diversos locais da Bahia. Somos uma região produtora especial, premiada, temos cafés incríveis e aqui nós reunimos e celebramos toda a cadeia de café do nosso estado. Muitas marcas se prepararam durante o último ano para trazer novidades para o público no festival”, disse Brenda Matos, idealizadora do festival.

Umas das regiões representadas no evento é a Chapada Diamantina, conhecida pela sua cafeicultura. Agricultores de cidades como Piatã, Ibicoara e Rio de Contas foram ao Trapiche Barnabé e apresentaram seus produtos para os consumidores.

Um deles é Aron Miranda, dono da produtora Semente do Sincorá, de Ibicoara. Ele conta que começou no ramo há cerca de cinco anos, após comprar uma fazenda cuja plantação de café havia sido abandonada pelos antigos proprietários. Após concluir o negócio, ele decidiu refazer o plantio da lavoura e colher os frutos do seu negócio desde então.

“A nossa produção é voltada para a agricultura familiar e temos a preocupação de não agredir a terra com agrotóxicos. Isso nos dá um retorno muito bom quanto à qualidade e a suavidade da bebida. Essa é uma oportunidade de as pessoas conhecerem os diversos cafés produzidos no nosso estado, que vem crescendo muito nesse ramo e de nós mostrarmos nossa potência”, afirmou.

Outra região com presença no evento é o Planalto da Conquista, no sudoeste baiano. Donos da Murã Café, em Vitória da Conquista, os irmãos Rita e Marcos Meira abriram sua loja há cerca de quatro meses após agarrarem a oportunidade de abrir um ponto físico na cidade.

“Todo brasileiro ama café e nós desenvolvemos um trabalho de curadoria para escolher a fazenda de onde compraríamos os nossos grãos. Estar aqui é fundamental, porque significa que estamos entre os melhores da Bahia. Nós aprendemos muito com outros produtores, com o feedback dos clientes e isso nos ajuda a sermos ainda melhores”, comentou Marcos. Os grãos da Murã são adquiridos em Barra do Choça com o cafeicultor Idimar Paes. Além de atender os produtores no festival, Marcos exporta grãos para Pernambuco e Rio Grande do Sul e destaca a oportunidade de networking com o restante da cadeia produtiva.

“O evento consegue aglutinar produtores, torrefações, cafeterias e o consumidores. Toda a produção de café está sendo atendida, inclusive a parte de turismo, já que nós temos a Rota do Turismo dos Cafés Especiais do Planalto da Conquista. Essa é uma ótima oportunidade de negócios e de apresentar seu produto para novas pessoas”, exaltou.

Natural de Barreiras, no oeste do estado, Olegário Macedo abriu a loja Stefano's Cafés Especiais. Para o festival, ele preparou uma novidade: o “Café do Oeste Baiano”, produzido em São Desidério, e que tem o objetivo de mostrar a força cafeicultora da região.

“Além de representar a nossa região, nós viemos para trocar experiências, informações e aprimorar a nossa produção. O oeste da Bahia possui com indicação geográfica de café, mas é pouco conhecida como produção não só em quantidade, mas em qualidade também. É um café mais intenso e que marca bastante o paladar de quem consome”, falou.