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Em 2023, Aeroporto de Salvador deixou de emitir mais de 620 toneladas de CO² na atmosfera

Resultado foi alcançado com uso de energia solar

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  • Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2024 às 15:42

Aeroporto utiliza energia solar
Aeroporto utiliza energia solar Crédito: Will Recarey

O Salvador Bahia Airport deixou de emitir 625,05 toneladas de CO² na atmosfera apenas em 2023, alcançando uma redução de 87% na emissão de carbono na comparação com o início da concessão, em 2018. O número foi alcançado por conta do uso da energia solar. A rede Vinci Airports destaca a importância da geração de energia limpa e ampliação da autonomia energética do terminal. 

Segundo balanço divulgado pela empresa, o aeroporto gerou mais de 7 milhões de kwh, uma média de 600 mil kwh por meio de uma energia solar instalada ao lado da pista de pouso e decolagem. Essa autonomia seria suficiente para abastecer, anualmente, uma comunidade de 4.100 habitantes, segundo os dados de consumo per capita na Bahia divulgados no Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2023. 

Em relação a 2022, a geração de energia cresceu mais de 140 mil kwh, alavancada principalmente pela instalação, em dezembro do ano passado, de 1125 painéis fotovoltaicos na cobertura do Terminal Internacional de Cargas (TECA) - local onde são recebidas, armazenadas e expedidas as mercadorias e cargas de importação e exportação através do modal aeroviário.

“Projetamos, para o balanço de 2024, números ainda maiores de geração e autossuficiência energética no aeroporto e redução das emissões de gás carbônico com a consolidação desta estrutura complementar à usina solar que foi instalada em 2020”, afirma Alessandra Reis, gerente de Meio Ambiente do aeroporto.

Além disso, o aeroporto gerencia o consumo de eletricidade, buscando a sua redução através da eficiência e priorizando soluções com base em fontes limpas ou menos poluentes.

Atualmente, 30% da energia consumida pelo Terminal de Passageiros provém da usina solar. Os outros 70% são provenientes da compra de energia limpa no mercado livre. “Estamos constantemente em busca de soluções que reforcem nosso compromisso em diminuir as emissões de poluentes, impulsionando a sustentabilidade no setor aeroportuário nacional”, avalia Alessandra.

No ano passado, o aeroporto alcançou, de forma antecipada, o objetivo estabelecido pela Vinci Airports de reduzir pela metade as emissões internas de carbono até 2030. O foco agora é atingir a emissão líquida zero (escopos 1 e 2) até 2050.

Como funciona o abastecimento do TECA

A usina presente na cobertura do Terminal Internacional de Cargas - TECA tem potência instalada de 482 kWp. Além disso, há 4 inversores de corrente contínua para corrente alternada, com 370 kW de potência total, ocupando toda a área do terminal, que é de aproximadamente 3.540 m². O sistema de geração de energia solar do TECA tem capacidade de geração de 63.420 kWh/mês ou 761 MWh/ano, o que corresponde a 102% do consumo energético do terminal. Assim, toda a área do terminal passa a ser atendida por energia limpa e renovável.

Como a geração de energia solar realizada pela usina supera o consumo local, o excedente é injetado na rede elétrica através do ponto de entrega da distribuidora. O que acaba sendo produzido em demasiado é usado pelo TECA, cujas áreas internacionais operam diariamente e de maneira ininterrupta. O fato, consequentemente, acaba exigindo consumo constante de energia de diversas formas, como: utilização de carregadores elétricos para as baterias das máquinas empilhadeiras que movimentam as cargas, sistema de iluminação, uso de aparelhos de ar-condicionado das salas climatizadas e câmaras frias, dentre outros.

Durante a noite, quando não há captação de energia do sol, o inversor deixa de operar e se mantém em estado de stand-by, minimizando o autoconsumo do sistema. Quando o sol aparece e o sistema pode voltar a gerar energia de forma suficiente, a unidade de controle e regulação inicia a supervisão da tensão e da frequência da rede, começando o processo de geração energética, de forma que a operação dos inversores seja completamente automática. Além disso, o aeroporto gerencia o consumo da eletricidade, buscando a sua redução através da eficiência energética e priorizando soluções com base em fontes limpas ou menos poluentes.

A instalação da usina de energia solar no terminal de cargas aéreas internacionais do Salvador Bahia Airport reforça o compromisso da VINCI Airports com a sustentabilidade e o meio ambiente e mostra que é possível impulsionar a resiliência ambiental dentro da indústria aeroportuária.

Os painéis fotovoltaicos possuem certificação de resistência a corrosão por amônia e salitre (sal do mar carreado em suspensão pelos ventos), o que é importante para garantir maior durabilidade dos equipamentos, especialmente devido à proximidade do aeroporto com a orla de Salvador e de Lauro de Freitas. Já a estrutura de fixação dos painéis solares de alumínio, aço inox ou aço galvanizado foi produzida especificamente para aplicações de sistemas de energia fotovoltaica.