Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Ex-funcionária da Riachuelo acusada de discriminar autista diz ter sido demitida injustamente

Segundo ela, comentário era sobre o cartão de crédito que não é da própria loja, que faz meta interna cair

Publicado em 18 de novembro de 2023 às 09:34

Jairta se pronunciou após repercussão
Jairta se pronunciou após repercussão Crédito: Fotos: Reprodução

A ex-funcionária da loja Riachuelo que foi acusada de tratar uma criança com autismo com discriminação publicou um vídeo, em suas redes sociais, em que diz estar sendo acusada injustamente. Jairta Lima, que foi demitida após a repercussão da denúncia feita pela mãe do menino, contou que era operadora de caixa há pouco mais de um ano na Riachuelo.

Segundo Jairta, uma colega de trabalho, identificada como Tatiana, teria passado o atendimento da cliente preferencial e não explicou a situação. “Ela simplesmente jogou no meu caixa”, diz, no vídeo. “Perguntei: ‘Tati, por que você está passando essa cliente para mim?’. Ela simplesmente me deu as costas e saiu. Até então, eu atendi a mãe e a criança super bem. Em nenhum momento destratei ela. Quando ela saiu do meu caixa, eu virei para Tati e disse: ‘Tati, não traga mais essas bombas”, conta.

A ex-funcionária disse que, na Riachuelo, é comum que ‘cartões terceiros’ - ou seja, que não são da própria loja, sejam chamados de bombas. “A gente não está se referindo ao cliente, não está se referindo a ninguém. Está se referindo a cartão porque, lá dentro da empresa, todas as Riachuelos trabalham com meta. Se a gente passa um cartão Riachuelo, a gente fica dentro da meta. Se você passa um cartão terceiro, que não seja da loja, sua PA (posição de atendimento) cai. Por Tatiana trazer essa cliente para mim, com cartão terceiro, eu achava (sic) que ela estava querendo passar o terceiro para mim e ficar com a PA. Por isso eu interroguei a Tati”, conta.

Jairta enfatizou que não se referiu nem à cliente nem à criança como bombas. Ela disse não saber do quadro de autismo do menino.

“Ela (a mãe) não apresentou para mim o cartão. Ela apresentou a Tatiana e eu não estava presente. Eu estava em outro caixa”.

A ex-funcionária pediu, no vídeo, que a mãe que fez a denúncia “pense” sobre o que está fazendo com ela. “Você sabe que eu não falei nada com você, nem com seu filho. Você sabe que eu te atendi muito bem no caixa. Eu fui prejudicada, fui demitida injustamente. Tenho duas filhas. Estou passando dificuldade. Meu esposo está desempregado. E eu estou sendo acusada injustamente”, desabafou, dirigindo-se à mulher.

Entenda o caso

Uma mãe gravou uma situação de suposto capacitismo feito por uma funcionária da loja Riachuelo, do Shopping Boulevard, em Feira de Santana, na Bahia.

O vídeo não tem data, mas na gravação, é possível ver o nervosismo da mãe que alega que escutou a funcionária falando que não gostava de pegar clientes "bomba", dando a entender que seriam clientes complicados de finalizar a compra.

"Fui atendida com o meu filho Matheus, que tem autismo. Aqui no caixa eu apresentei a carteirinha dele, porque ele tem direito ao atendimento prioritário. Fui atendida por uma moça, e ela passou por uma outra funcionária. E assim que terminou o atendimento, ela foi e disse para a moça "não me passa essas bombas, não". E meu filho não é bomba. Não gostei", iniciou a mãe.