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Polícia

Inflação da Região Metropolitana de Salvador volta a acelerar e fica em 0,29%

Medida pelo IPCA e calculado pelo IBGE, após dois meses em desaceleração ele volta a aumentar e fica acima do resultado nacional

Salvador
Publicado em 10/11/2023 às 19:42:52
Variação mensal para o índice com os subgrupos que auxiliaram a frear ou aumentar a inflação
Variação mensal para o índice com os subgrupos que auxiliaram a frear ou aumentar a inflação. Crédito: Divulgação/IBGE

Após dois meses em desaceleração, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em 0,29% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) no mês de outubro. O resultado nacional está em 0,24%, tornando a região com o 6º maior índice entre os 16 locais investigados pelo IBGE.

Ficando atrás de Goiânia/GO (0,80%), Brasília/DF (0,62%), Belo Horizonte/MG (0,45%), Rio de Janeiro/RJ (0,38%) e Rio Branco/AC (0,30%), a região de Salvador durante o mês de agosto estava com o IPCA em 0,17% e em setembro estava em 0,05%, sendo uma das 12 regiões que sofreram aumento no mês.

Com o resultado do mês, a inflação acumulada no ano de 2023, na RM Salvador, está em 3,79%, passando a ficar ligeiramente acima da nacional (3,75%), sendo a 10ª mais alta do país. Nos 12 meses encerrados em outubro, o IPCA acumula alta de 4,46% na RMS e é o 3º mais baixo entre os 16 locais pesquisados, mantendo-se menor do que no Brasil como um todo (4,82%).

A inflação foi resultado de aumentos dos preços em 7 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. Puxada pelos aumentos na habitação (0,98%) e transportes (0,45%), a taxa de água e esgoto (6,75%) e a alta do gás de botijão (1,63%) também foram fatores impactantes no aumento.

Após quatro meses em queda, a alimentação e bebidas (0,11%) voltou a ter leve aumento geral de preços na RMS. Puxado pela alta dos tubérculos, raízes e legumes (2,78%), em especial, o tomate (5,19%) e a batata-inglesa (9,44%), o grupo é o mais significativo para o consumo das famílias na região. Por outro lado, as carnes (-0,73%) e o leite longa vida (-3,27%) registraram novas quedas de preço.

Variação dos preços dos itens que puxaram a inflação. Crédito: Divulgação/IBGE
Variação dos preços dos itens que puxaram a inflação. Crédito: Divulgação/IBGE

Dois grupos registraram queda média geral de preços: saúde e cuidados pessoais (-0,40%) e comunicação (-0,38%). A saúde foi o grupo que mais ajudou a frear a inflação pela queda dos produtos de higiene pessoal (-1,58%), em especial, do produto para cabelo (-5,65%). Outra redução importante foi a dos produtos farmacêuticos (-0,75%), como o remédio hipotensor e hipocolesterolêmico (-2,62%). No entanto, o plano de saúde (0,78%) registrou alta relevante para o índice da região.

Já a queda de preços da comunicação foi puxada, principalmente, pelo aparelho telefônico (-1,85%).

Os transportes registraram o quarto maior aumento entre os grupos de 0,45%, mas exerceram a segunda maior pressão inflacionária em outubro. A passagem aérea (25,85%) foi o item com a maior alta e o que mais puxou para cima o índice da região. Por outro lado, os combustíveis (-1,20%) caíram de preço, com a gasolina (-1,16%) sendo o item que mais freou a inflação.

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