Influenciadora baiana é presa no Espírito Santo suspeita de estelionato e estimular jogos de azar

Ela tinha quase 400 mil seguidores nas redes sociais, onde exibia vida de luxos e viagens

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Publicado em 19 de abril de 2024 às 15:06

Karla Stefany de Sá
Karla Stefany de Sá Crédito: Reprodução

A influenciadora baiana Karla Stefany de Sá, que tem quase 400 mil seguidores nas redes sociais, foi presa no Espírito Santo, sob acusação de estimular jogos de azar.

Karla foi presa na quinta-feira (18), em um hotel de luxo em Vitória, capital capixaba, de acordo com a TV Santa Cruz. Com ela, foram apreendidos um computador, um celular e um caderno. A ordem de prisão contra ela foi expedida em 2 de abril, pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Teixeira de Freitas.

A influenciadora de Teixeira de Freitas, no Extremo-Sul baiano, estimulava seus seguidores a praticar jogo de azar, divulgando plataformas e ganhando dinheiro a partir dos cadastros e com o fracasso das pessoas nos joguinhos, segundo informações da delegacia da cidade, que investiga o caso com apoio da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Teixeira de Freitas).

A investigação começou por conta de uma negociação suspeita quando a influenciadora comprou um carro Range Rover P330 SE, avaliado em cerca de R$ 460 mil, em uma concessionária. Ela teria, na ocasião, incluído na negociação uma BMW que não pertencia a ela, sem conhecimento do dono. Karla foi acusada por crime de estelionato. Uma liminar determina que ela deve devolver o veículo. A reportagem não conseguiu contato com a defesa da acusada.

Nas redes sociais, Karla exibia uma vida de luxo, mostrando viagens inclusive para fora do país, como Dubai, passeio em lancha e ostentando carrões.

A influencer foi encaminhada para o presídio feminino na capital do Espírito Santo e não há detalhas sobre quando deve ser transferida para a Bahia. Procurada, a Polícia Civil baiana informou que a operação foi deflagrada pela polícia capixaba e não passou mais informações. Já a Polícia Civil do Espírito Santo diz que prestou apenas apoio operacional à ação da Polícia Civil baiana e Polícia Federal. A reportagem procurou também a PF, mas não obteve retorno até o momento.