POLÍTICA

Líder do MBL na Bahia diz ter sido proibido de entrar na Alba e reclama: 'a gente vive numa ditadura velada'

Sandro Filho disse ser vítima de uma perseguição orquestrada pelos parlamentares ligados à base do governo Jerônimo Rodrigues

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2024 às 21:21

 líder do MBL na Bahia, Sandro Filho
líder do MBL na Bahia, Sandro Filho Crédito: Reprodução/TV Câmara Salvador

O líder do MBL na Bahia, Sandro Filho, afirmou nesta terça-feira (7) ter sido proibido de entrar na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para participar de uma audiência pública para debater o programa 'Bahia Pela Paz', apresentado pelo governo Jerônimo Rodrigues (PT). 

Sandro Filho disse ser vítima de uma perseguição orquestrada pelos parlamentares ligados à base do governo, sobretudo, o deputado estadual Matheus Ferreira (MDB), filho do vice-governador Geraldo Júnior (MDB). Segundo ele, essa é uma represália a vídeos que ele tem publicado questionando os políticos por seus votos e decisões.

“Quando eu entrei (na Alba), vieram vários seguranças, vários policiais, o coronel, que toma conta da segurança da Assembleia, e já foram me conduzindo diretamente para o gabinete de segurança interna. Me trataram de maneira super respeitosa, mas não me explicaram nada”, explicou Sandro Filho.

Segundo ele, os policiais recolheram o seu celular e o de um acompanhante. “Lá dentro, o coronel falou que eu estava impedido por tempo indeterminado de entrar na Assembleia Legislativa porque o deputado Matheus Ferreira, filho do vice-governador, sentiu-se agredido por eu ter questionado ele e ter publicado um vídeo na rede social”, disse.

Sandro Filho afirmou ainda que tem sofrido um boicote na imprensa, já que sites noticiosos estão proibidos pelo governo do Estado de publicar notícias sobre ele. “Quando um jornalista tenta publicar alguma coisa comigo, ele é obrigado a derrubar a matéria. Então o que a gente vive aqui hoje no estado da Bahia é uma ditadura velada”, declarou. 

“O que a gente vive hoje na Bahia é um processo para calar as pessoas que querem fazer oposição. Ou você é a favor do PT, ou não tem direito de estar dentro da política. Eles querem que eu fique impedido de entrar aqui na Alba. Eu vou buscar conhecimento, eu vou recorrer juridicamente, mas eu não vou parar de vir aqui”, completou.