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Médico baiano alvo de operação da PF toma posse na Academia Brasileira de Ciências

Cirurgião Gabriel Almeida foi alvo de operação contra produção ilegal de Mounjaro

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 16:19

Médico baiano foi alvo
Médico baiano foi alvo Crédito: Divulgação

O médico baiano Gabriel Almeida tomou posse na Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (ABRASCI), em cerimônia realizada no Congresso Nacional, em Brasília, na segunda-feira (8). O cirurgião foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga uma rede dedicada à produção, fracionamento e comercialização clandestina de canetas emagrecedoras. 

Durante a solenidade, Gabriel Almeida assumiu a cadeira 308, que tem como patrono o cientista Luc Montagnier, Prêmio Nobel responsável pela descoberta do HIV. O baiano é médico formado pela Universidade Estadual de Alagoas (2005) e tem formação em Cirurgia Geral. Ele acumula mais de 755 mil seguidores em uma rede social, onde publica vídeos sobre medicina e emagrecimento. 

Médico Gabriel Almeida por Reprodução/Instagram

Há duas semanas, o médico foi alvo de uma operação policial que ganhou destaque em todo o Brasil. De acordo com a PF, o grupo de investigados mantinha uma estrutura de fabricação em condições incompatíveis com padrões sanitários, realizando envase, rotulagem e distribuição do produto de forma irregular. A polícia diz ter encontrado indícios de produção em série em escala industrial, o que não é permitido para manipulação magistral de medicamentos.

A defesa do médico divulgou uma nota em que enfatizou que Gabriel não fabrica, não manipula e não rotula qualquer espécie de medicamento. "A acusação de que ele seria responsável pela produção de fármacos é fática e tecnicamente impossível, visto que sua atuação profissional se restringe, exclusivamente, à medicina clínica e à docência. A relação do Dr. Gabriel Almeida com a substância tirzepatida (princípio ativo do Mounjaro) é estritamente científica e acadêmica", afirmam.

Em junho deste ano, o cirurgião-geral foi punido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) após infração de quatro artigos do Código de Ética de Medicina.