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Elaine Sanoli
Publicado em 29 de novembro de 2024 às 05:58
A Bahia vai mal no que diz respeito à coleta e encaminhamento correto do lixo. Um levantamento de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o ano de 2023, aponta a presença de aterros sanitários em apenas 13,9% dos municípios do estado baiano. São 58 cidades com destinação adequada dos resíduos sólidos. >
A falta de aterros sanitários no estado acende um alerta não só para a limpeza urbana, como também para a saúde pública. Quando mal geridos, os resíduos podem gerar contaminação de solo e água, emissão de gases de efeito estufa e proliferação de doenças. >
“O lixão e o aterro controlado são muito semelhantes, mas ambos se diferenciam do aterro sanitário. O lixão não possui nenhum tipo de controle, enquanto o aterro controlado, como o nome sugere, apresenta algum nível de gestão, porém sem garantir total adequação ambiental. Já o aterro sanitário foi construído para isso, portanto possui toda a estrutura necessária, como o tratamento do chorume, por exemplo”, explica a gerente da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, Fernanda Malta. >
Os danos podem, eventualmente, ser reduzidos por meio da implementação de aterros, uma vez em que os resíduos ficam isolados do meio ambiente no local, com controle seguro de gases e efluentes. >
Com seus 13,9%, a Bahia ocupa a 11ª posição no ranking de estados com menos aterros sanitários, ficando abaixo, ainda, da média do país, de 28,6%. >
O manejo adequado de resíduos sólidos urbanos engloba a coleta, transporte, triagem para fins de reutilização ou reciclagem, tratamento (inclusive por compostagem) e descarte final dos resíduos domésticos e do serviço de limpeza urbana.>
Sob orientação da subeditora Carol Neves>