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Raquel Brito
Publicado em 6 de maio de 2024 às 17:07
Terceira testemunha de defesa ouvida no julgamento da morte do menino Joel, o capitão da Polícia Militar Leonardo Rodrigues afirmou que a população do Nordeste de Amaralina tem receio de se aproximar dos policiais. >
“Os moradores infelizmente acabam ficando reféns da criminalidade e evitam falar, especialmente conosco, policiais”, revelou durante depoimento prestado nesta segunda-feira (6).>
O militar atuou no Nordeste entre 2006 e 2011, ano em que o menino Joel foi morto por uma bala que saiu da arma do ex-PM Eraldo Menezes de Souza. >
O tenente da Alexinaldo Santana Souza é o outro réu do julgamento.>
Vivaldo Amaral, advogado de defesa, perguntou a Leonardo se ele acredita que a maioria das pessoas no Nordeste de Amaralina são pessoas de bem, ao que ele respondeu que sim. >
Vivaldo perguntou também se existe foco de criminalidade atuante. “Sim, senhor. Quando eu cheguei em 2006, já ouvia histórias de lá”.>
O capitão também comentou sobre o período em que trabalhou ao lado de Alexinaldo: “Perfil de um bom profissional que cumpre com suas obrigações”.>
Vivaldo perguntou a Leonardo se Alexinaldo contou sobre o que aconteceu. “Na época do fato eu tinha acabado de me afastar. Ele não chegou a falar nada comigo sobre isso”, disse.>
“Soube do caso através de outras pessoas. Soube que houve uma incursão com elementos armados, sem o pessoal saber que existiu uma criança baleada”, completou.>