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Pitty atrai fãs de várias gerações para celebrar primeiro álbum

"Território conquistado", celebrou roqueira, que cantou os sucessos de Admirável Chip Novo

  • E
  • Emilly Oliveira

Publicado em 17 de setembro de 2023 às 23:53

Pitty em show no Largo da Mariquita, em Salvador
Pitty em show no Largo da Mariquita, em Salvador Crédito: Ana Lucia Albuquerque/ CORREIO

A capital do Carnaval virou a cidade do rock neste domingo (17), durante a apresentação aberta ao público da cantora Pitty, no Largo da Mariquita, em Salvador. Na plateia, o preto que predominava nas roupas simbolizava o saudosismo e o encontro de gerações dos fãs de diversas partes do país que compareceram para acompanhar a apresentação que celebrou os 20 anos do álbum de estreia da artista: ‘Admirável Chip Novo’.

Pitty subiu ao palco às 19h05, vestida com uma roupa preta, telada e brilhante, cantando, ‘Teto de Vidro’, primeira faixa do álbum aniversariante. Pelo menos as três músicas subsequentes seguiram a mesma ordem do disco: ‘Admirável Chip Novo’, ‘Máscara’ e ‘Equalize’, respectivamente.

Para ver e ouvir a apresentação o mais perto possível, os amigos Matheus Melo, 25 anos, Mariana Bassi, 28, e Jaqueline Chica, 24, partiram de Curitiba e de São Paulo para Salvador, respectivamente, no último sábado (16). Não contentes, chegaram ao Largo da Mariquita, às 16h30, duas horas e meia antes do início do show, para conquistar um espaço na grade.

A paixão por Pitty nasceu no paranaense Matheus quando ele tinha 8 anos, depois de ouvir o disco ‘Admirável Chip Novo’ que a mãe dele comprou e pôs para tocar no rádio de casa. “A primeira música que eu escutei foi ‘Equalize’. O sentimento me pegou e desde então eu não parei mais de escutar”, contou o fã.

Matheus, Mariana e Jaqueline no show de Pitty em Salvador
Matheus, Mariana e Jaqueline no show de Pitty em Salvador Crédito: Ana Lucia Albuquerque/ CORREIO

Quando as paulistanas Mariana e Jaqueline souberam que a apresentação, que faz parte da programação do Festival da Primavera 2023, aconteceria, não houve hesitação em comprar as passagens para Salvador. “Deixamos os nossos três gatinhos e uma cachorrinha para trás, além de ajustar os horários no trabalho para estar aqui hoje para ouvir ‘Equalize’, a minha música favorita”, disse Jaqueline.

Quando a música mais pedida pelos amigos tocou, Pitty a dedicou a “todas as pessoas que nos antecederam”. Antes, agradeceu por estar celebrando o disco em Salvador, cidade natal dela. “Passou um filme na minha cabeça todos esses dias, sabendo que eu comemoraria o aniversário do meu primeiro disco na minha cidade”, destacou, compartilhando a conquista com amigos, fãs e colegas de trabalho.

“É um dia histórico, emocionante, e eu quero compartilhar com todas as pessoas que curtem o nosso som, o meu som desde sempre e até hoje, principalmente aos meus amigos e colegas da cena de Salvador. Esse show hoje é nosso. Isso aqui não foi comprado, não foi vendido, isso aqui é território conquistado”, celebrou Pitty.

Conquista que primeiro fisgou a vendedora Anne Sousa, 34 anos, e depois a filha dela, Fabiana Vitoria, de 13. A dolescente não viu a estreia de ‘Admirável Chip Novo’, mas passou a admirar a cantora Pitty e as músicas dela de tanto ouvir a mãe escutar e cantar. Hoje, tem até música preferida. “Aquela: ‘Que você me adora…’ eu já ouvi bastante e é uma das que eu sei inteira”, disse Fabiana, cantando ‘Me adora’, do álbum ‘Chiaroscuro’ lançado alguns anos depois do primeiro disco, em 2009.

Fabiane e Anne no show de Pitty, em Salvador
Fabiane e Anne no show de Pitty, em Salvador Crédito: Ana Lucia Albuquerque/ CORREIO

Do outro lado, Anne vê a passagem de gosto musical admirada. Segundo ela, as duas já estavam dentro do ônibus voltando da praia para casa quando viram ‘Pitty’ escrito no palco montado no Largo da Mariquita e desceram correndo. Ainda eram 17h e as duas permaneceram grudadas na grade até o momento do show.

“Sou apaixonada pelas músicas desde os 14 anos, até pintei o cabelo de vermelho e continuo curtindo. Acho maravilhoso que ela goste, porque é uma artista viva - que hoje em dia é raro ter uma boa artista viva - e soteropolitana”, afirmou Anne, que também tem a música ‘Equalize’ como favorita.

*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo