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Prefeitura vai empregar 50 pessoas em situação de rua e garantir ajuda para aluguel e alimentação

Programa lançado pela prefeitura terá R$200 milhões investidos na área de assistência social

  • D
  • Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2024 às 05:30

Lançamento do Programa Vida Nova Crédito: Betto Jr./Secom PMS

50 pessoas em situação de rua serão empregadas pela Prefeitura de Salvador como parte do conjunto de ações integradas de assistência social voltadas para a população em vulnerabilidade. O anúncio foi feito na manhã da última segunda-feira (8) pelo prefeito Bruno Reis, durante o evento de divulgação dos resultados do Censo das Pessoas em Situação de Rua de Salvador. Além da novidade, foi lançado o programa Vida Nova, pacote com 25 ações que formam o maior projeto de assistência social já lançado pelo município, que terá R$200 milhões investidos nessa área. As iniciativas foram desenhadas pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre).

"Foi a partir desse diagnóstico [do Censo] e das informações do CadÚnico que nós lançamos nessa manhã um conjunto de políticas públicas certeiras que vão surtir efeito porque para cada realidade tem um determinado serviço. Se a pessoa está em situação de rua e é dependente de substâncias psicoativas, ela precisa ir primeiro para uma unidade de tratamento, passar pelo atendimento médico e, depois que for restabelecida, vir para uma unidade de acolhimento de pessoas que não são dependentes. Ali, ela vai receber depois o aluguel social, vai para uma casa toda mobiliada pela Prefeitura. [...] Pela primeira vez, a Prefeitura está contratando 50 pessoas oriundas de situação de rua para trabalhar nos nossos serviços", disse Bruno.

Para a inserção das pessoas no mercado de trabalho, serão oferecidos cursos profissionalizantes aos assistidos por meio de parcerias com instituições como o Senac e o Senai Cimatec. Além disso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec) vai ajudar na intermediação de mão de obra para empregá-los e a Secretaria Municipal de Educação (Smed) vai garantir a matrícula na Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal para aqueles que ainda não têm ensino completo.

“No Censo, nós percebemos que a grande aspiração das pessoas em vulnerabilidade social, quando a gente perguntava o que elas queriam para a própria vida, mais de 60% gostariam de ter uma condição de renda. Então a gente tem que atender também a essa demanda e entende essa dinâmica. E também precisamos pensar esse atendimento de forma integrada, porque não adianta oferecer um curso profissionalizante se a gente não oferecer junto o dinheiro do transporte e, muitas vezes, até o fardamento a gente tem que ofertar também”, afirmou Júnior Magalhães, titular da Sempre.

Entre as ações do Vida Nova também está a contratação de 11 Unidades de Acolhimento Residencial Transitório, num total de 385 vagas. Elas vão oferecer cuidado integral e acompanhamento psicossocial de pessoas em situação de rua que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas. Além disso, a Prefeitura vai manter as atuais 17 Unidades de Acolhimento Institucional (UAI), que oferecem 1,7 mil vagas voltadas para abrigar pessoas em situação de rua.

Outra medida anunciada é o aumento do valor do Aluguel Social para R$400 por mês, e o lançamento do Kit Casa, que vai ofertar três salários mínimos para que as pessoas possam mobilizar as suas residências. Além disso, será oferecido um Auxílio Alimentação no valor de R$200 mensais e, para as mães em vulnerabilidade social, será entregue um Kit Enxoval, com itens básicos para o bem-estar dos bebês.

“Temos vários eixos direcionados à população em situação de rua. Nós contratamos centros de recuperação, serão 11 contratados para aqueles que voluntariamente quiserem se tratar da dependência de substâncias psicoativas. E nós vamos ofertar também um pacote de benefícios, como o Aluguel Social. Agora, com um valor diferenciado, já que a gente notou que há uma dificuldade de conseguir imóveis para essa população. Vamos ofertar também um Cartão Alimentação. Vamos manter também as nossas UAI (Unidades de Acolhimento), com 1,7 mil vagas, para acolher essas pessoas”, pontuou Júnior Magalhães.

“Então tem moradia, tem alimentação, mas também tem empregabilidade. Portanto, é uma ação completa, que vai desde o restabelecimento da pessoa, passando pelo fortalecimento de seus vínculos, depois permitindo a ela a progressão social. Eu não estou falando de distribuição de cestas básicas, não. Aqui tem um projeto completo, integrado, que tem início, meio e fim, para permitir que a pessoa possa ter uma perspectiva de um futuro melhor”, completou o prefeito.