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Elaine Sanoli
Publicado em 2 de julho de 2025 às 11:42
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, que acompanha a comitiva de Jerônimo Rodrigues, no Desfile do Dois de Julho, nesta quarta-feira (2), foi questionado se as constantes vaias que o governador da Bahia tem recebido durante participação em eventos no interior podem ser vistas como um termômetro para as próximas eleições e negou o fato. "De jeito nenhum". Durante o período de festejos juninos, o governador foi vaiado ao menos quatro cidades baianas: Itabuna, Ipiaú, Livramento de Nossa Senhora e Mucugê. Nesta quarta-feira (2), voltou a ouvir o eco das vaias durantes sua passagem no cortejo da maior festa cívica da Bahia. >
Para o ex-governador da Bahia as vaias são normais em uma democracia. "Eu estive com o governador em Ipiaú. Ele foi muito aplaudido por onde ele passou também, teve muita selfie, muitos aplausos. É evidente que, numa democracia, vai ter sempre os militantes que apoiam e vão ter alguns militantes de outros partidos que contestam. Isso faz parte da democracia. É igual o artista, se só quiser ser aplaudido é melhor escolher outra carreira", propôs.>
Junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participa do desfile de 2 de Julho pelo quarto ano consecutivo, o governador e o vice Geraldo Jr. saíram por volta das 10h do Colégio da Soledade com o chefe do executivo brasileiro, a primeira dama Janja, as ministras Anielle Franco e Margareth Menezes, o ministro do Rui Costa e o semador Jaques Wagner e foram seguidos por apoiadores locais.>
Rui Costa aproveitou ainda para falar sobre a importância da participação do presidente Lula no Dois de Julho. "Eu acho importante, o presidente sempre reconheceu essa data e a presença dele aqui todos os anos garante a visibilidade para o país e a nacionalização de uma data. Repito que é fundamental na história do Brasil, mas que até então é pouco conhecida do Brasil inteiro".>