Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Como parar de roncar? Especialista revela melhor posição para evitar barulho

Problema pode estar ligado a fatores anatômicos e de estilo de vida; especialistas alertam para sinais de apneia do sono

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 24 de agosto de 2025 às 08:00

Dormir bem é uma estratégia para ajudar no emagrecimento (Imagem: MAYA LAB | Shutterstock)
Dormir de lado ajuda a evitar o ronco Crédito: Imagem: MAYA LAB | Shutterstock

Roncar pode parecer apenas um incômodo noturno para quem dorme ao lado, mas, segundo médicos do sono, o problema pode indicar questões mais graves, como apneia obstrutiva do sono. Essa condição reduz a oxigenação durante a noite, prejudica a qualidade de vida e aumenta riscos cardiovasculares.

Para esclarecer os principais pontos sobre o assunto, o CORREIO reuniu as dúvidas mais comuns e contou com a explicação da médica especialista em otorrinolaringologia Erica Campos. Confira abaixo os principais trechos: 

Quais são as principais causas do ronco e como identificar se ele está relacionado a um problema respiratório ou estrutural?

O ronco tem causa multifatorial. Ele está ligado à anatomia do trato respiratório superior, sobrepeso e flacidez muscular. Em casos específicos, como em pacientes idosos ou com paralisia cerebral, pode haver também causa neurológica central. Para identificar se há origem anatômica ou estrutural, são necessários exames como tomografia de face e mandíbula e videonasolaringoscopia.

Quando o ronco pode ser sinal de apneia do sono e quais exames são indicados para confirmar o diagnóstico?

O ronco, por si só, é um problema social - incomoda quem está por perto, mas nem sempre está associado à apneia. Quando é apenas barulho, chamamos de ronco primário. Já a apneia do sono está ligada à privação de oxigenação durante o sono e traz riscos à saúde cardiovascular, além de grande impacto na qualidade de vida, causando sonolência diurna e queda de produtividade. Para diferenciar o ronco primário da apneia, o exame indicado é a polissonografia, que monitora diversos parâmetros do sono.

Quais tratamentos otorrinolaringológicos existem para reduzir ou eliminar o ronco? Cirurgia é sempre necessária?

O tratamento depende do diagnóstico das causas. Pode variar desde mudanças de hábitos, como perda de peso, até cirurgias ortognáticas em casos indicados. Além disso, existem terapias com CPAP (aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas) e o uso de dispositivos intraorais, que ajudam a reposicionar a língua.

Medidas simples, como mudanças de posição para dormir ou dispositivos intraorais, realmente funcionam ou apenas amenizam os sintomas?

A posição influencia bastante. Dormir de barriga para cima aumenta a probabilidade de queda da língua, piorando o ronco. Já os dispositivos intraorais são eficazes, mas devem ser confeccionados sob orientação médica e odontológica - não existe um modelo genérico que funcione para todos. Eles são moldados individualmente, considerando a anatomia de cada pessoa.