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Mulher é presa após se passar por juíza, promotora e chefe da Interpol

Prisão aconteceu na última quarta-feira (20)

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 23 de agosto de 2025 às 19:23

Célia Soares se passava por autoridades Crédito: Reprodução

A tentativa de se passar por diferentes autoridades do sistema de Justiça terminou com a prisão de uma mulher em Mossoró, no Rio Grande do Norte, na última quarta-feira (20). Usando documentos falsos, ela dizia ocupar cargos que iam de promotora a chefe da Interpol.

Segundo o jornal O Povo, ela foi identificada como Célia Soares de Brito e afirmava ocupar cargos que iam de desembargadora e promotora a juíza militar, advogada, chefe da Interpol e até “guardiã da democracia mundial”.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Célia viajava em um carro de aplicativo acompanhada da mãe e da filha. Ela disse ao motorista que iria assumir um cargo na prefeitura de Mossoró, mas entrou em contradição ao apresentar versões diferentes sobre sua identidade.

O grande volume de bagagens também levantou suspeitas, o que fez o condutor acionar a PRF no posto da BR-304, na saída para Fortaleza. Na abordagem, conforme o G1, foram encontrados documentos com indícios claros de falsificação. Entre eles, estava uma carteira da OAB sem chip, com dados incorretos, e um suposto certificado de posse em cargo público. A inscrição da OAB usada por ela pertencia a um advogado regularmente cadastrado no Paraná.

Célia foi levada à Delegacia de Polícia Civil de Mossoró, onde o material foi periciado e a fraude confirmada. O celular dela foi apreendido, enquanto a mãe e a filha foram liberadas após prestar depoimento.

Na audiência de custódia, realizada no dia seguinte, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte concedeu liberdade provisória mediante o pagamento de fiança equivalente a dois salários mínimos.

Além disso, a decisão impôs medidas cautelares, como comparecer a todos os atos do processo, não mudar de endereço sem autorização judicial e comunicar qualquer ausência superior a oito dias de sua residência em São Paulo.

Presa em flagrante pelo crime de uso de documento falso, a mulher agora responde ao processo em liberdade. A Polícia Civil segue investigando o caso para apurar se ela já havia utilizado as credenciais falsificadas em outras situações.