Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Segunda-feira Gorda da Ribeira marca o fim das festividades do Bonfim

Evento é marcado pelo tradicional cozido nos bares do bairro

  • D
  • Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2024 às 21:53

Segunda-Feira Gorda é marcada pelo tradicional cozido
Segunda-Feira Gorda é marcada pelo tradicional cozido Crédito: Paula Froes/CORREIO

Com direito a atrações musicais, aconteceu neste dia 15 a chamada Segunda-Feira Gorda da Ribeira, que é realizada um dia após a festa religiosa do Senhor do Bonfim. No evento, bares e restaurantes do bairro se despedem dos festejos da semana servindo o tradicional cozido durante todo o dia.

Na Cabana do Bogary, na Avenida Beira-Mar, a participação na festa é certa há quase 30 anos. Segundo Paulo Fraga, um dos diretores, quando o cozido deste ano acaba, já começa o planejamento do ano seguinte.

“Todo ano, recebemos entre 300 e 400 pessoas. Turistas e soteropolitanos, todo mundo participa”, diz. Este ano, convidaram uma fanfarra para puxar o cortejo que foi da Penha até o clube.

Para Gilbert Maciel, diretor social do clube, a Segunda-Feira Gorda é uma festa na qual os homens e mulheres que trabalham aos domingos e têm folga na segunda-feira podem aproveitar para se divertir.

Conhecida como uma extensão dos festejos do Bonfim e prévia do carnaval, a farra da segunda-feira ganhou força ainda no século XIX, como um “fecha alas” regado a música e aos produtos que os donos de barracas não venderam nos outros dias de festa.

A popularidade veio com o número de romeiros e visitantes das cidades do interior que ficavam na rua após o domingo. Com as mudanças urbanas e maior facilidade de voltar para casa, entretanto, esse cenário tem se transformado e a potência da festa permanece na tradição. Gilbert afirma que percebe uma queda no movimento de tempos para cá, o que relaciona à violência nos arredores.