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Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2024 às 21:57
Levando serviços de saúde e cidadania ao público LGBTQIAPN+, a Feira da Diversidade é realizada no estacionamento do campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O evento é gratuito e será realizado entre às 8h e 17h e vai até esta quarta-feira (4). A expectativa é que cinco mil pessoas sejam atendidas na feira, que iniciou nesta terça (3). >
Os serviços oferecidos incluem ultrassonografia (região inguinal, pélvica, transvaginal, abdômen total, parede abdominal, tireoide, vias urinárias, próstata via abdominal e partes moles), eletrocardiograma, mamografia (para mulheres de 40 a 69 anos, mamas virgens, sem cirurgias, cicatrizes ou próteses), consultas com nutricionista, exame preventivo, odontologia completa, laboratório de coleta, testagem rápida de ISTs e vacinação.>
As pessoas atendidas receberão encaminhamentos para a rede estadual de saúde a partir das necessidades identificadas. O SAC Móvel também está disponível para emissão de RG (primeira e segunda via) e antecedentes criminais. >
“A garantia de acesso à saúde para a comunidade LGBTQIAPN+ é realizada aqui com muito cuidado, respeitando as diferenças, com profissionais capacitados para acolher o público com um serviço de qualidade”, explica Edvaldo Gomes, coordenador da feira.>
Para ter acesso aos serviços oferecidos pela Feira da Diversidade, é necessário apresentar o cartão do SUS e RG. No caso de exames de ultrassonografia, ECG, raio-x e exames laboratoriais, é preciso apresentar a solicitação médica. O evento é uma edição especial da Feira Saúde Mais Perto que, em 2024, realizou mais de 400 mil atendimentos em 74 municípios do estado.>
“Sabemos das dificuldades que as pessoas LGBTQIAPN+ possuem para, efetivamente, acessar determinados serviços, pela falta de acolhimento, pelo medo de serem rejeitadas ou alvo de preconceitos. A Feira da Diversidade tem o papel não só de cuidar dessas pessoas como também de contribuir para que o público em geral possa conhecer e entender melhor a comunidade LGBTQIAPN+”, afirma a secretária estadual de saúde, Roberta Santana. >