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Vídeo mostra policial militar executando vítimas em triplo homicídio em Pirajá

PM abordou homens após discutir com um deles em festa paredão

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 29 de abril de 2025 às 15:22

Policial militar foi flagrado executando três pessoas em Pirajá
Policial militar foi flagrado executando três pessoas em Pirajá Crédito: Reprodução

Um vídeo de câmeras de segurança da rua registrou o caso de triplo homicídio, em Pirajá, que tem o policial militar Welson Wagner dos Santos Mesquita como principal suspeito. O PM foi preso, na manhã desta terça-feira (29), na própria casa com armas, munições e as roupas utilizadas no crime. Nas imagens, cedidas ao CORREIO pela TV Record, é possível ver como Welson intercepta o carro onde estavam as vítimas do crime. O caso ocorreu em 23 de fevereiro.

Ao serem parados pelo policial, por volta das 4h, Leonardo Batista de Aquino, de 35 anos, Eric Antônio Carvalho de Araújo, de 31, e Erick Santana de Jesus, de 30, descem do carro com as mãos para cima. Mesmo com as vítimas rendidas, Welson inicia os disparos, alvejando e matando todos os três. A imagem não mostra Leomar Batista de Aquino, irmão de Leonardo e o único sobrevivente do caso, que estava escondido dentro do veículo.

Em entrevista à reportagem, investigadores informaram que o PM seguiu, rendeu e executou as vítimas em Pirajá após uma discussão em um paredão. “As vítimas passaram o dia confraternizando, inclusive com criança, com familiares deles. Na noite, se dirigiram para um paredão, na rua 24 de agosto, em Marechal Rondon. Nesse local, uma das vítimas se desentendeu e brigou com o PM”, explicou José Nelis, titular da 3ª Delegacia de Homicídios, que conduziu as investigações do crime.

A polícia avalia que Welson se valeu da posição de PM, já que os mortos não demonstraram nenhuma reação por serem abordados por um policial. O PM era lotado na 9ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em Pirajá. Apesar disso, trabalhava no administrativo porque uma avaliação psicológica proibiu a presença dele na rua e a posse de armas.

Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos na casa de Welson, no seu armário da 9ª Companhia e nas cidades de Seabra e Jussiape. As investigações apontam ainda para um segundo policial envolvido no caso, mas não há informações sobre como teria sido a atuação dele no crime.

Armas e munições apreendidas com o preso
Armas e munições apreendidas com o preso Crédito: Divulgação/ Ascom PC-BA