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PM preso por triplo homicídio em Pirajá executou vítimas após briga em paredão

Policial rendeu e executou as vítimas sem qualquer chance de defesa

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 29 de abril de 2025 às 12:22

Welson Wagner dos Santos Mesquita
Welson Wagner dos Santos Mesquita Crédito: Reprodução

O policial militar identificado como Welson Wagner dos Santos Mesquita, preso por um triplo homicídio em Pirajá, seguiu, rendeu e executou as vítimas em Pirajá após uma discussão em um paredão. As investigações apontaram um crime feito a sangue frio, já que o PM abordou o carro onde estavam as vítimas, que saíram com as mãos para cima e foram alvos de diversos disparos.

“A primeira vítima desembarca do veículo já com a mão para cima, reconhecendo a figura do policial e é surpreendido com os tiros, assim como os outros dois. Todos que saíram do carro foram alvejados. Apenas um, que não desceu do carro, escapou da execução”, explica José Nelis, titular da 3ª Delegacia de Homicídios, que conduziu as investigações do crime.

O policial estava de folga, sem farda.

Vítimas foram executadas
Vítimas foram executadas Crédito: Reprodução

Ao todo, quatro vítimas estavam no carro abordado por Welson, sendo todos parentes: dois irmãos, um primo e um cunhado. As vítimas fatais foram identificadas como Leonardo Batista de Aquino, de 35 anos; Eric Antônio Carvalho de Araújo, de 31; e Erick Santana de Jesus, de 30. O único sobrevivente foi identificado apenas como Leomar Batista de Aquino.

Nelis explica que as vítimas estavam em um fim de semana de comemoração quando foram mortas. “Eles passaram o dia confraternizando, inclusive com criança, com familiares deles. Já no fim da noite, eles se dirigiram para uma festa de paredão, na Rua 24 de Agosto, no bairro de Marechal Rondon. Nesse local, uma das vítimas se desentendeu e brigou com o PM”, diz o delegado.

A polícia avalia que Welson se valeu da posição de PM, já que os mortos não demonstraram nenhuma reação por serem abordados por um policial. O PM era lotado na 9ª Companhia Independente (CIPM), em Pirajá. Apesar disso, trabalhava no administrativo porque uma avaliação psicológica proibiu a presença do PM na rua e também a posse de arma.

Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos na casa de Welson, no seu armário da 9ª Companhia e nas cidades de Seabra e Jussiape. As investigações apontam ainda para um segundo policial envolvido no caso, mas não há informações sobre como teria sido a atuação dele no crime.