Companhia aérea é proibida de voar e brasileiros ficam retidos em Cusco

Um grupo de 300 pessoas, entre os quais muitos brasileiros, está neste domingo (21) no saguão do Aeroporto Internacional de Cusco, no Peru, impossibilitado de deixar o local. Eles haviam comprado passagens aéreas da companhia Peruvian Airlines, que teve as operações suspensas em todo o país pelo governo peruano. As informações são da Agência Brasil. Segundo nota divulgada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações do Peru, as operações da Peruvian Airlines foram suspensas temporariamente desde quinta-feira (18) porque a empresa não está cumprindo normas de segurança aeronáutica. Segundo o órgão, a proibição visa garantir a integridade dos passageiros.

De acordo com a Agência Brasil, a espera por uma reacomodação em aviões de outras companhias aéreas neste domingo já dura mais de seis horas. Representantes da Peruvian Airlines informaram que não há lugares suficientes para encaixar os passageiros prejudicados. As informações são do G1.

Quem tem conexão está tendo prioridade no embarque. Turistas que deveriam voltar para os países de origem perderam voos internacionais porque não conseguiram chegar a tempo à capital Lima.

De acordo com as autoridades peruanas, o governo implementou um plano, coordenado com as demais companhias aéreas do país, para transportar os passageiros que compraram bilhetes da Peruvian Airlines, sem custos adicionais. O ministério, no entanto, admitiu no comunicado que o embarque depende da disponibilidade de assentos nas outras empresas.

Por meio da assessoria de imprensa, o Itamaraty alegou não ter sido informado sobre o problema. Na embaixada brasileira em Lima, ninguém foi encontrado neste domingo para falar da situação dos brasileiros retidos em Cusco. A cidade andina de 300 mil habitantes é o principail destino turístico do Perú, pela importância histórica e por ser o acesso à cidade inca de Machu Picchu, considerada patrimônio da Humanidade pelas Nações Unidas