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Condenada por matar jogador de rúgbi, argentina volta a ser presa por violência doméstica

Segundo a polícia, marido se escondeu no banheiro de casa para fugir das agressões

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 26 de julho de 2025 às 10:52

Julieta Silva e Lucas Giménez Crédito: Reprodução

A argentina Julieta Silva, natural de Mendoza, que ficou conhecida nacionalmente em 2017 por matar o namorado jogador de rúgbi Genaro Fortunato, voltou a ser alvo da Justiça. Desta vez, ela foi presa após ser denunciada por violência doméstica pelo atual marido, Lucas Giménez, com quem tem um filho de um ano.

O caso ocorreu no último dia 12 de julho, em San Rafael. De acordo com o jornal Mendoza Post, Lucas ligou para a polícia e, ao chegarem, os policiais o encontraram escondido no banheiro da casa. Ele tinha um arranhão e um inchaço no rosto. Julieta foi presa, novamente, teve prisão domiciliar decretada. Ela também está proibida de se aproximar do companheiro.

A mulher também registrou uma denúncia contra o marido, e o caso agora é apurado pela Promotoria de Justiça de Violência de Gênero. A investigação busca esclarecer o que de fato ocorreu na residência do casal.

A nova prisão reacendeu histórias do passado da argentina. Em 2017, Julieta atropelou o jogador de rúgbi Genaro Fortunato, após uma discussão em uma boate. Testemunhas relataram que ela passou com o carro por cima do jovem duas vezes, mas a Justiça não considerou essas versões como comprovadas.

Ela foi condenada a três anos e meio de prisão por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – e cumpriu a pena em regime domiciliar, por ser mãe de dois filhos.

Julieta Silva durante julgamento pela morte do ex-namorado por auto-upload

Na época, a sentença gerou revolta entre familiares da vítima, que acreditavam na intencionalidade do crime. Julieta alegou que não viu o namorado no chão porque estava nervosa, chovia, não usava óculos e havia ingerido bebida alcoólica.

Após cumprir a pena, ela se casou com Lucas Giménez, em meio a forte rejeição social e até boicotes públicos. Durante a lua de mel, na Cidade do México, foi fotografada por turistas argentinos que a reconheceram e divulgaram sua imagem como forma de repúdio.

A nova acusação levou o pai de Genaro Fortunato, Miguel Ángel Fortunato, a se manifestar. "O que me surpreende é que os únicos que não viram intenção [na morte do meu filho] foram os juízes. Isso confirma o que sentimos. Sabíamos que algo assim podia acontecer", afirmou ele ao Diario UNO.

Julieta Silva também havia tentado reconstruir a vida após o escândalo, abrindo um comércio no centro de San Rafael. Com a nova denúncia, porém, volta a enfrentar uma nova batalha judicial.