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Do Louvre a Berlim: relembre os roubos mais ousados da história da arte

Roubo durou sete minutos e impressionou

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 13:09

Mona Lisa, no Louvre
Mona Lisa, no Louvre Crédito: Reprodução

O roubo de nove joias da Galeria de Apolo, no Museu do Louvre, em Paris, neste domingo (19), colocou novamente o tema da segurança em museus sob os holofotes.

A invasão, que ocorreu em plena luz do dia e durante o horário de visitação, fez ecoar lembranças de outros grandes assaltos que marcaram a história da arte, muitos deles ainda cercados de mistério.

Segundo a polícia francesa, três ou quatro criminosos acessaram o prédio por um canteiro de obras na margem do Rio Sena, usando um guindaste instalado em um caminhão. A operação durou cerca de sete minutos.

Uma das peças, a coroa da imperatriz Eugênia, com mais de mil diamantes, foi encontrada danificada nas redondezas. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, classificou o episódio como um “grande roubo” e disse que os ladrões levaram joias de “valor inestimável”.

O caso não é o primeiro - e provavelmente não será o último -— a desafiar a segurança de instituições culturais. A seguir, relembramos outros assaltos lendários que chocaram o mundo.

O roubo da Mona Lisa, em 1911

Monalisa
Monalisa Crédito: Reprodução

Em 21 de agosto de 1911, o Louvre foi cenário de um dos crimes mais famosos de todos os tempos: o desaparecimento da “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci.

A repercussão foi tamanha que o caso ajudou a transformar a pintura na obra de arte mais conhecida do planeta.

Até então, pouca gente fora dos círculos artísticos sabia de sua existência. Hoje, o museu abriga mais de 33 mil obras e segue como o mais visitado do mundo.

O mistério de Boston

 Museu Isabella Stewart Gardner
Museu Isabella Stewart Gardner Crédito: Reprodução

Décadas depois, outro crime entrou para o imaginário popular. Na madrugada de 18 de março de 1990, dois homens disfarçados de policiais invadiram o Museu Isabella Stewart Gardner, em Boston, e levaram 13 obras de arte em uma ação que durou 81 minutos.

Entre as peças roubadas estavam trabalhos de Rembrandt, Vermeer, Degas e Manet. O valor estimado chega a meio bilhão de dólares, mas o museu insiste que são “inestimáveis”, já que jamais poderão ser substituídas.

Mais de 30 anos depois, nenhuma das obras foi recuperada, e as molduras vazias seguem expostas como lembrança do crime.

Ouro desaparecido em Berlim

Big Maple Leaf
Big Maple Leaf Crédito: reprodução

O Museu Bode, na Alemanha, também foi alvo de ladrões ousados. Em 2017, criminosos roubaram uma moeda de ouro maciço de 100 quilos, conhecida como “Big Maple Leaf”, avaliada em US$ 4,3 milhões.

Eles quebraram uma vitrine, tiraram o objeto por uma janela e fugiram pelos trilhos de trem com o saque em um carrinho de mão.

As investigações indicam que a moeda foi cortada em pedaços e vendida. Três homens, entre eles, um segurança do museu, acabaram condenados.

Joias reais levadas em Dresden

Grünes Gewölbe
Grünes Gewölbe Crédito: Reprodução

Dois anos depois, em 2019, o Grünes Gewölbe (Cofre Verde), em Dresden, foi invadido por outra quadrilha. Os criminosos quebraram vitrines e levaram joias reais do século 18, avaliadas em centenas de milhões de euros.

As autoridades chamaram as peças de “inestimáveis” e afirmaram que seria impossível vendê-las no mercado aberto. Parte do tesouro foi recuperada, e cinco homens foram condenados.

Um vaso de ouro roubado na Inglaterra

Palácio de Blenheim
Palácio de Blenheim Crédito: Reprodução

O caso mais excêntrico ocorreu no Palácio de Blenheim, na Inglaterra. Um vaso sanitário de ouro 18 quilates, obra do artista Maurizio Cattelan, foi furtado em 2019. A peça, chamada “América”, era totalmente funcional, pesava 98 quilos e estava segurada em US$ 6 milhões.

O ladrão Michael Jones chegou a usar o vaso antes do crime e descreveu a experiência como “esplêndida”.

Na madrugada seguinte, ele e comparsas arrancaram o objeto em cinco minutos, deixando um alagamento destrutivo. O item nunca foi encontrado e acredita-se que tenha sido derretido e vendido.