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Flavia Azevedo
Publicado em 15 de dezembro de 2025 às 23:14
O famoso Museu do Louvre, em Paris, que atrai mais visitantes do que qualquer outro no planeta, não abriu as portas nesta segunda-feira (15). O motivo foi uma greve dos funcionários que exigem melhores condições de trabalho e mais gente para dar conta do serviço. Esse protesto é só mais um capítulo de um segundo semestre agitado, que expôs problemas sérios na administração e na segurança do museu. >
A paralisação aconteceu depois de várias reuniões tensas na semana passada entre os sindicatos e o governo, inclusive com a presença da Ministra da Cultura, Rachida Dati. Os representantes dos trabalhadores deixaram claro que as conversas não resolveram os principais pontos de preocupação: a falta de pessoal e o dinheiro insuficiente para manter o museu funcionando como deveria.>
Veja imagens do museu mais famoso do mundo
A frustração é grande entre a equipe. Em entrevista, Alexis Fritche, secretário-geral do sindicato CFDT (setor cultura), resumiu o sentimento ao dizer que “visitar o museu virou uma pista de obstáculos”. Essa frase mostra que a falta de recursos e funcionários está prejudicando a experiência de quem visita e, claro, o trabalho de quem está lá todo dia.>
Essa greve pega carona em um momento de fragilidade da instituição. O ponto mais dramático foi o roubo de joias de grande valor que aconteceu em outubro. O crime virou notícia no mundo todo e jogou luz sobre as falhas na segurança do Louvre. Embora o museu seja um sucesso de público, com milhões de entradas anuais (o número de visitantes passa facilmente dos oito milhões por ano), o protesto desta segunda-feira mostra que o sucesso nas bilheterias não garante um ambiente de trabalho pacífico nem uma segurança à prova de falhas.>
A paralisação não é só um problema local; ela afeta o turismo global e a imagem da capital francesa. >
Por @flaviaazevedoalmeida, com agências>