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Perla Ribeiro
Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 13:38
O Vaticano divulgou uma nota doutrinal que volta a tratar de um tema recorrente e polêmico dentro da Igreja Católica: o lugar do sexo no casamento. O documento, divulgado no fim de novembro, assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé e aprovado pelo papa Leão XIV, chama a atenção ao afirmar que a sexualidade não existe apenas para gerar filhos. Ele defende que o ato também fortalece o vínculo entre marido e mulher, aprofunda a vida afetiva e pode ser vivida como expressão de amor e de caridade conjugal. As informações são do G1.>
Em uma abordagem incomum para documentos doutrinais, o Vaticano cita autores como Pablo Neruda, Eugenio Montale e até reflexões sobre o amor conjugal de Kierkegaard. Essas referências reforçam o caráter afetivo, simbólico e até poético da vida sexual no casamento. “Prazer sim, mas com amor”: a síntese da nova orientação>
Veja momentos do Papa Leão XIV
Embora mantenha posições tradicionais quanto à contracepção e à monogamia, o documento reforça algo que já aparecia no Catecismo, mas ganha destaque agora: o prazer não é condenado. O problema, segundo o texto, está no prazer sem amor, sem compromisso ou sem responsabilidade, que “termina no amargor da solidão”. O sexo, para o Vaticano de Leão XIV, é permitido, desejado e valorizado — desde que vivido dentro do casamento, como expressão de amor e de uma união que pretende ser exclusiva, duradoura e fraterna.>
Veja o que é permitido e o que é proibido:>
Permitido:>
O que é proibido>
O que o Vaticano recomenda>